Se você tem um cachorro idoso em casa, é importante não deixá-lo se entregar à velhice e continuar estimulando o animal, tanto no aspecto físico quanto mental. O Alzheimer canino, ou síndrome da disfunção cognitiva canina, é uma doença que pode atingir os cães mais velhos e se apresenta de uma forma muito semelhante aos humanos, já que o animal passa a ter maior dificuldade de aprendizado, memória e atenção. Por mais que seja uma doença delicada, é importante saber como cuidar do seu cãozinho nesse momento, com muita paciência e amparo. Algumas atividades físicas, por exemplo, podem ser uma boa maneira de evitar a progressão da doença. Por isso, te contamos exatamente o que fazer se o seu cachorro tem Alzheimer e você não sabe como cuidar dele nesse momento.
Alzheimer em cachorro: entenda como a doença se manifesta
O Alzheimer canino é uma doença neurodegenerativa que afeta significativamente as habilidades cognitivas do cachorro, fazendo com que o animal tenha maior dificuldade de aprendizado e que também leva ao esquecimento de comandos já aprendidos. Não se sabe exatamente qual é o motivo por trás da doença, mas normalmente o Alzheimer acaba se desenvolvendo quando o cachorro atinge a terceira idade, ali por volta dos 7 anos de idade. Outro fator de risco para a doença é a epilepsia canina. Muitos pesquisadores pelo mundo estudam a ação da doença degenerativa em humanos e animais. Alguns estudos analisam, inclusive, a hipótese de que fêmeas, animais castrados e cães de pequeno porte seriam mais suscetíveis ao desenvolvimento da doença, mas nada foi confirmado até o momento.
Alzheimer canino precisa de estímulos mentais recorrentes
Cuidar de um cachorro com Alzheimer não é uma das tarefas mais difíceis do mundo. O que o tutor precisa ter em mente é que seu amigo de quatro patas, mesmo estando mais velho, precisa ser estimulado constantemente, tanto na parte física quanto mental. Algumas atividades são super indicadas, como investir em brinquedos interativos para cachorro. Seja uma simples portinha para levantar ou um objeto que deve ser revirado ou desmontado para fazer o petisco cair: o importante é desafiar o seu pet a descobrir o que ele precisa fazer para atingir um objetivo.
Além disso, interações sociais - seja com humanos ou com outros animais - são essenciais. É possível até mesmo tentar ensinar alguns truques para o seu amigo, mesmo nesse momento tão complicado. Embora os cachorros com Alzheimer tenham maior dificuldade, insistir no aprendizado de comandos é uma boa forma de evitar a progressão da doença.
Saúde do cachorro: alzheimer não impede os exercícios físicos
Muita gente tem receio de levar um cachorro idoso para passear, e mesmo que ele seja diagnosticado com Alzheimer, essa rotina fora de casa deve ser mantida. Os passeios devem ser mais curtos, claro, para não cansar nem sobrecarregar o seu amigo de quatro patas, mas ainda assim é um estímulo físico que só vai trazer benefícios. Além do mais, outras brincadeiras mais simples, como jogar a bolinha para ele buscar, também é muito eficaz para manter o cachorro minimamente ativo nesse momento.
Alzheimer em cães: sintomas vão além da perda de aprendizado e memória
Percebeu que seu cachorro está com o horário de sono todo desregulado, dormindo durante todo o dia e ficando muito agitado à noite? É importante ficar atento. Embora o sono dos cães seja diferente do nosso, já que eles realmente precisam de mais horas dormindo do que os humanos, essa mudança drástica na rotina do seu amigo pode ser indicativo do Alzheimer em cães. Outros sinais que podem ser percebidos são quando o cachorro volta a fazer as necessidades no lugar errado e/ou diminuem a quantidade de interação com a sua família, ficando mais reclusos e distantes. A desorientação em locais que ele já conhece, como se estivesse perdido, também é um indício da doença.
Redação: Juliana Melo