O cachorro que come fezes é uma situação que pode acontecer por diferentes motivos, mas sempre causa estranhamento entre os tutores. O hábito, também chamado de coprofagia canina, às vezes é encarado como algo engraçadinho, mas precisa de muita atenção. Isso porque a ingestão de fezes a longo prazo pode ser um verdadeiro problema para a saúde do seu amigo de quatro patas, que pode ser facilmente infectado por parasitas, bactérias e outros microrganismos presentes no dejeto. Mas então por que cachorro come fezes? E o que fazer para inibir esse tipo de comportamento? A gente te explica tudo sobre o assunto!
Cachorro come fezes às vezes por uma questão comportamental
Encontrar um cachorro comendo fezes é bem desagradável, mas sabia que muitas vezes o hábito está relacionado com questões psicológicas e de comportamento? Pois é verdade: essa é uma forma que os cães encontram de chamar a atenção dos seus humanos, ainda mais aqueles que passam muito tempo sozinhos ou que não gastam energia suficiente no dia a dia. Essas situações podem deixar o cachorro estressado, ansioso ou entediado e se tornam um gatilho para a copofragia canina. Por isso, o enriquecimento ambiental com estímulos físicos e mentais é o mais aconselhado para evitar que esse tipo de comportamento se manifeste.
Ah, e se você está se perguntando “qual raça de cachorro que come fezes”, saiba que o problema pode afetar cães de todas as raças, inclusive os vira-latas. No entanto, alguns animais realmente têm maior predisposição para a coprofagia canina, especialmente os cachorros do grupo Terrier e os Hounds. Cães de pequeno porte, como Lhasa Apso e Shih Tzu, também costumam sofrer com isso mais frequentemente.
Falta de nutrientes pode fazer o cachorro comer fezes
Em alguns casos, o motivo porque cachorro come fezes está ligado à própria alimentação. O déficit nutricional pode acontecer por conta de uma dieta de baixa qualidade ou até mesmo porque o cãozinho não está se alimentando adequadamente, deixando de ingerir a quantidade apropriada de nutrientes por dia. Às vezes também podem acontecer problemas digestivos, de forma que o organismo do animal não consegue absorver todos os nutrientes da ração, e elas são eliminadas pelo cocô. Nesses cenários, o resultado normalmente é um cachorro comendo fezes para tentar “resgatar” aquilo que está faltando no seu corpo.
Cachorro comendo fezes: hábito pode estar ligado a doenças e problemas de saúde
Quando o cachorro come fezes, mas não tem problemas comportamentais e segue uma dieta balanceada, é importante aumentar a atenção com o seu pet. Muitas vezes a coprofagia canina é um sinal de que algo não vai bem com a saúde do cão. Existem doenças que podem aumentar a sensação de fome, por exemplo, e como consequência o cachorro come fezes para saciar isso. Por isso, vale aumentar a observação com o doguinho e verificar se existem outros sintomas associados que podem ajudar a decifrar o que de fato está acontecendo com ele. Ainda assim, a ida ao veterinário é fundamental para saber como curar cachorro que come fezes.
O que fazer para o cachorro parar de comer fezes?
Agora que você já sabe os principais motivos porque cachorro come cocô, deve estar se perguntando se existe alguma forma de tratamento ou remédio caseiro para cachorro que come fezes. Bom, antes de tudo é imprescindível consultar um médico veterinário de confiança para se certificar de que a coprofagia canina não é derivada de um problema de saúde ou de déficit nutricional. Se for o caso, é necessário tratar a doença de base e/ou mudar a alimentação do pet para acabar com o cachorro comendo fezes.
Já se a coprofagia canina for um problema meramente comportamental, existem algumas alternativas possíveis de tratamento. O uso de xaropes e remédios prescritos pelo veterinário costumam alterar o gosto das fezes, deixando-as menos atrativas para os cães. Para quem procura por alternativas naturais, borrifar um spray de citronela em cima do cocô também é uma opção. Em todo caso, a avaliação do caso, bem como o tratamento, devem ser feitos exclusivamente por um profissional veterinário.
Redação: Juliana Melo