Gato

Descobri que tenho alergia a gato, o que fazer? Veja 6 dicas para amenizar os efeitos!

Publicado - 26 Dezembro 2019 - 16h10

Atualizado - 22 Abril 2024 - 21h09

Um problema bem comum aos humanos é a alergia a animais de estimação. Os felinos são os principais causadores desse tipo de reação, mas a alergia a gatos pode ser prevenida e tratada com ações simples. Espirros, tosse, dor facial e inchaço na região dos olhos são os sinais mais comuns do problema. Antes de tudo, é preciso entender: o que você tem é uma alergia a pelo de gato (e não ao animal em si) - na verdade, uma proteína presente na saliva dos felinos desencadeia as reações. O diagnóstico de uma alergia a gato vem cercada de dúvidas: “Preciso me desfazer do meu gato?”, “Não posso mais abraçá-lo e preciso manter distância?”. Você não precisa tomar nenhuma medida drástica e bastam algumas atitudes para lidar com o problema. Chega mais e veja 6 dicas para conviver melhor com seu gatinho!

O que causa a alergia a gato?

Os gatos são animais que fazem a própria limpeza com a língua. É durante a higiene que eles espalham por toda a pele uma proteína presente na saliva, conhecida como “FeLD1” ou “Dander”, que é o principal vilão da alergia a gatos. Alguns humanos são mais sensíveis à substância e podem ativar diferentes tipos de alergia. Ou seja, a alergia a gatos é uma resposta do sistema imunológico àquele antígeno. É como se o organismo visse o pelo de gato como um corpo estranho e reagisse de maneira excessiva para se proteger.

Alergia a gato: sintomas mais comuns

Observar os sinais do seu corpo ajudará o médico no diagnóstico da alergia a gatos. Os sintomas são semelhantes aos de uma alergia “comum”, mas se as reações abaixo ocorrem logo depois do contato com um bichano, fique atento!

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  • Espirros
  • Coceira
  • Dificuldade para respirar
  • Lacrimação
  • Manchas vermelhas e erupções no rosto
  • Dores faciais
  • Secreção nasal
  • Garganta seca

 

Menina com alergia ao seu próprio gatinho
Alergia de gato: a causa é uma proteína liberada na saliva do felino durante a sua autolimpeza

 

Alergia a gatos: 6 dicas para conviver melhor com os bichanos

Não há necessidade de se desfazer do seu gatinho se você for alérgico. A medicina já desenvolveu tratamentos para lidar com essa reação do organismo humano e você também pode tomar algumas atitudes para amenizar os efeitos da alergia a gatos. Veja algumas dicas de cuidados:

1) Procure um alergologista

A primeira coisa que você precisa fazer ao desconfiar da alergia a gato é procurar um alergologista. Esse profissional é capacitado para diagnosticar alergias, realizar testes e indicar um tratamento eficaz para qualquer coisa que possa causar alergia, inclusive os felinos. Ter um diagnóstico correto é muito importante. 

2) Vacina para alergia a gato costuma ser eficaz  

Depois de passar pelo alergologista, provavelmente ele vai recomendar um tratamento com vacinas específicas para alergia a gatos. Conhecido como imunoterapia, se baseia em doses injetáveis da manipulação. O tratamento é longo, mas costuma ser bem eficaz. Depois de um tempo e novas avaliações, o médico vai aumentar o intervalo entre as doses até que você não precise mais tomar o medicamento. 

A vacina não cura a alergia. O que ocorre é uma diminuição da resposta do seu corpo para aquele alérgeno. Você continuará sendo alérgico, mas o organismo vai responder de uma maneira menos agressiva e com menos frequência. A convivência com os felinos será muito mais fácil.

3) Limite o acesso do gatinho a determinados lugares

Todo tutor ama dormir com seus pets, mas esse hábito pode contribuir para a piora dos sintomas em pessoas alérgicas. Uma alternativa é restringir o acesso do seu gatinho à sua cama, deixando a porta do quarto fechada. Ele pode reclamar no começo (e você pode sentir falta), mas é uma atitude que pode amenizar as crises alérgicas. Em contrapartida, recompense ele com bastante carinho e petiscos. 

 

Tutora limpando pelo de gato em sofá enquanto gato foge
Alergia a gatos pode ser controlada com a limpeza do ambiente

 

4) Mantenha o ambiente sempre limpo e invista em um purificador de ar

Em locais muito secos, um purificador de ar te ajudará a respirar melhor e evitar crises alérgicas. Além disso, é importante manter o ambiente em que que você e o gatinho vivem sempre limpo e sem acúmulo de pelos no chão e móveis. Um aspirador de pó ajudará bastante nessa tarefa.  Se você é alérgico, evite ter tapetes, almofadas e outros objetos em casa que acumulam mais pelos. 

5) Dê banho no gatinho e crie uma rotina de escovação

Apesar de ser algo que pode deixar os gatos estressados, o banho ajuda no controle das crises alérgicas. Junto com uma rotina de escovação, o banho nos gatinhos diminuirá a queda de pelos no ambiente e a presença de pelos mortos que acumulam a proteína que causa a alergia a gatos. 

6) Castre o seu gatinho

Um estudo feito na França e publicado no The Journal of Allergy and Clinical Immunology (em tradução, Revista de Alergia e Imunologia Clínica), mostrou que gatos machos não castrados produzem mais alérgenos do que as fêmeas. Os cientistas também observaram que houve diminuição na proteína que causa a reações depois da esterilização. Ou seja, castrar seu animal proporciona mais qualidade de vida para ele e ainda evita alergias em pessoas mais sensíveis. Só tem vantagens!

Redação: Júlia Cruz

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