Manter um gato saudável demanda tempo e dedicação por parte dos donos. É preciso estar atento(a) às condições físicas do animal sem deixar sua saúde psicológica de lado. Por isso, muitos tutores se perguntam com qual frequência devem levar os pets ao veterinário, como dar banho em gato e como mantê-los livres de estresse, por exemplo, a fim de evitar que o bem-estar do bichano seja colocado em risco.
Pensando nisso, o Patas da Casa separou algumas orientações que podem fazer toda a diferença na hora de cuidar do pet. Confira!
1- Evite que o gato fique estressado
Quem tem um gatinho em casa sabe que os felinos são pra lá de temperamentais. O animal é dono de uma fisiologia única que o torna bastante suscetível a problemas como o estresse. Pequenas alterações no ambiente, incluindo uma mudança de residência ou a chegada de um novo membro da família, já são capazes de alterar o estado psicológico do bichano.
É importante entender o comportamento da espécie para tornar o espaço cada vez mais confortável para o pet e, consequentemente, evitar o estresse, que pode ter causas físicas ou ambientais. A seguir, descubra algumas dicas para prevenir o transtorno:
- Aproveite enquanto o gato ainda é um filhote para acostumá-lo a situações variadas, como viagens e sociabilização com outros animais, por exemplo.
- Não economize em brinquedos que podem manter o gatinho entretido. Arranhadores adequados ao tamanho do seu bichinho são uma ótima pedida!
- A substância chamada catnip, também conhecida como a “erva do gato”, também pode ajudar a reduzir o estresse dos bichanos. Além disso, o produto contribui para o funcionamento do trânsito intestinal.
- Procure tirar um tempo do seu dia para dedicar atenção ao gatinho, seja com brincadeiras ou carinho.
- Mantenha a caixinha sanitária sempre limpa e localizada em uma área que possa ser considerada tranquila pelo animal.
- Invista em móveis e prateleiras livres para que o gato possa transitar e observar o ambiente sob um ponto de vista privilegiado.
- Esteja sempre atento(a) ao comportamento e ao funcionamento do organismo do pet para identificar possíveis problemas de saúde.
Será que o meu gato está estressado? Saiba identificar os sintomas!
Mesmo fazendo tudo certinho, é possível que o animal apresente indícios de que está estressado por algum motivo. Os sinais vão depender do tipo do estresse acometido, que pode ser físico ou comportamental. Saiba perceber o quadro reconhecendo os sintomas de cada um!
Sintomas do estresse físico:
- Apatia
- Coceira intensa
- Falhas e queda de pelo
- Vômito
- Diarreia
Sintomas do estresse ambiental:
- Lambeduras excessivas, ocasionando lesões de pele
- Micção fora da bandeja sanitária
- Miados altos e prolongados
- Agressividade
- Marcação territorial
- Constipação ou diarreia
Caso note que o seu gatinho está apresentando algum desses sintomas, não hesite em fazer uma visita ao veterinário. O profissional deverá identificar a causa do problema e, a partir disso, chegar a melhor solução para o mal indesejado.
2 - Visitas regulares ao veterinário são essenciais. Saiba a frequência correta!
Falando nisso, muitos tutores de gato têm dúvidas em relação à frequência com que devem levar o bichano ao consultório veterinário. Essa periodicidade pode ser influenciada por diversos fatores, como o estado de saúde e a faixa etária do animal.
A partir das primeiras oito semanas de vida, os felinos já começam a perder os anticorpos adquiridos durante a amamentação e devem ser vacinados. A maioria dos veterinários recomenda que essas vacinas recebam reforços repetidos em intervalos de três ou quatro semanas. Na dúvida, sempre consulte um profissional! O especialista, com certeza, saberá te orientar a respeito.
No caso de gatos adultos, é importante manter uma regularidade de exames clínicos anuais. Já os felinos idosos exigem cuidados e check-ups gerais ainda mais frequentes. Vale lembrar que um gato já é considerado idoso a partir dos sete anos de vida, ok?
3 - Não deixe de aparar as garras: como cortar unha de gato?
Embora seja uma missão relativamente simples, cortar as unhas de um gato requer paciência e tranquilidade de quem executa. O cuidado pode ser introduzido a partir dos dois meses de idade e deve ter uma frequência semanal ou acontecer a cada quinze dias. Confira algumas dicas infalíveis para esse momento:
- Insira o hábito na rotina do felino desde filhote
- Escolha acessórios adequados para o animal, como cortadores próprios para gatos
- Se certifique de que o animal esteja confortável durante o procedimento
- Pressione as almofadinhas (ou coxins) da pata do felino para que as unhas saltem
- Preste bastante atenção para não atingir o tecido rosado interno das unhas do animal
- Ao final do processo, recompense o bom comportamento do bichano com algum agrado
4 - Higienizando as orelhas: como limpar ouvido de gato? Jamais utilize um cotonete para humanos
Não é raro encontrar tutores que deixem este detalhe passar batido. Porém, não se engane: é muito importante manter as orelhas do bichinho bem limpas para evitar possíveis doenças e desconfortos. A higienização dos ouvidos dos gatos pode ser feita uma vez por mês, de preferência após o banho.
Nunca, jamais, sob hipótese alguma utilize um cotonete nesse ritual de limpeza. O mais aconselhável é optar por um algodão, sempre com muito cuidado para não machucar o gatinho. Uma ótima maneira de garantir a eficiência do procedimento é utilizar alguma solução otológica desenvolvida especificamente para gatos. Pingue o produto escolhido no algodão e, em seguida, realize a limpeza do local. Ah, não se esqueça: a cera do ouvido exerce função protetora na região, por isso, não é necessário removê-la completamente.
5 - Escovar os dentes do gato também é muito importante!
Assim como as pessoas, os gatos também deveriam ter os seus dentes escovados diariamente. Quando não removida devidamente, a placa bacteriana pode levar o felino à formação de cálculo dental e gengivite. Antes de iniciar o processo, escolha uma pasta de dente apropriada para animais e opte por uma escova ergonomicamente confortável para o bichano. É importante ter certeza de que o acessório vai caber na boca do animal sem provocar nenhum tipo de dor ou lesão.
Os movimentos da escovação são bastante parecidos com os que os seres humanos fazem todos os dias. Lembrando, é claro, de não empregar muita força e sempre manter o processo de forma calma e paciente. É essencial que este ritual não seja traumático ou estressante para o bichinho.
6 - Dê banhos no seu gato: água morna e paciência são a chave para o sucesso!
Muitos pais e mães de gatos acreditam não ser necessário dar banho nos felinos. Porém, isso não passa de um mito! É verdade que os gatinhos são higiênicos por natureza e, na maioria das vezes, conseguem se limpar sozinhos. Mas não se engane: alguns tipos de sujeira só serão completamente removidos através de um verdadeiro banho.
A água utilizada deve estar morna, para que o animal não corra riscos de adoecer ou desenvolver problemas dermatológicos causados por uma temperatura fria ou quente demais. Molhe o pet calmamente, tomando cuidado para que não caia água ou shampoo (próprio para animais) nos olhos. Enxágue bem o bichinho e, na hora de secar, evite secadores quentes e dê preferência a uma toalha macia.
O intervalo entre cada lavagem possui muitas variáveis, desde o tipo de pelagem do felino até sua rotina de atividades. Em média, recomenda-se que esse período de tempo varie entre 5 semanas a 6 meses.
Redação: Doris Marinho