Alguns cães amam passear ou viajar de carro com a família. Basta o dono seguir em direção ao veículo que logo aparece um rabinho agitado de um cão louco para ver o mundo passar pela janela. Mas você sabia que alguns acessórios são essenciais para esses passeios felizes? O cinto de segurança para cachorro é um deles. Além de ser um item de segurança, a legislação brasileira não permite que animais andem soltos em veículos. Para te ajudar, preparamos um guia do que você precisa considerar antes de adquirir um cinto de segurança para cães e como transportar seu peludo com segurança!
Cinto de segurança para cachorro: como escolher o melhor modelo?
Para escolher o modelo mais seguro para o seu cão, a primeira coisa a ser considerada é o tamanho do seu animal. Algo fundamental sobre o cinto de segurança: cachorro deve ter espaço (mesmo preso) para levantar, andar, deitar e sentar. O ideal é que ele não fique de um lado para o outro no carro ou pulando do banco da frente para o banco de trás, mas sim que consiga deitar em qualquer um dos lados da forma mais confortável possível. Preste atenção nessas dicas para escolher um bom modelo de cinto de segurança para cães:
- Observe o encaixe para prender o cinto
O cinto de segurança tem um encaixe para ser preso no carro? Então esse é o melhor modelo de cinto de segurança para cães. Com esse cinto, você consegue prender o animal em qualquer um dos bancos traseiros do veículo. É prático e seguro, já que é onde os humanos também prendem o cinto que já vem no carro.
- Mosquetão do cinto precisa ser bem firme ou ter trava de segurança
Já tem um tempo que algumas coleiras de passeio são produzidas com uma trava de segurança no mosquetão. É um rosqueador que não permite que o acessório se abra sozinho. Essa trava realmente dá mais segurança ao animal e alguns cintos de segurança podem vir com esse adicional. Se você não encontrar esse modelo de mosquetão, pode procurar por alguns que sejam mais grossos e que tenham o fechamento mais eficaz. O acessório precisa ser bem seguro para não permitir que o cão se solte do cinto e, consequentemente, do peitoral.
- Tamanho do cinto deve ser curto, para que o cão não pule para o banco da frente
O cinto de segurança para cachorro precisa ter um tamanho curto, que não proíba ele de se mexer, mas também que não dê liberdade para pular para o banco da frente. Geralmente, os tamanhos de cintos específicos para cães já são suficientes.
- O cinto de segurança não deve prender o cão
Na hora de escolher um modelo de cinto de segurança de cachorro, procure um que não prenda o animal. Lembre-se que ele precisa deitar e sentar, afinal, quem não gosta de viajar com conforto? Não precisa comprar um cinto de dois metros, mas também não precisa ser um de 10 centímetros.
Cinto de segurança para cachorro: legislação brasileira não permite o transporte de animais soltos no veículo
De acordo com a Lei Nº 9605/1997, qualquer ser vivo pode ser transportado no automóvel, desde que não atrapalhe o condutor do veículo. Ou seja, seu cachorro não pode ir no colo, apoiado no seu braço ou deitado nos pés do motorista. Também não podem seguir viagem soltos. Não deixar o cachorro com livre acesso dentro do carro é uma medida de segurança muito importante. E, claro, nenhum animal pode ser transportado na parte externa do veículo.
O problema é que a lei não explica como você deve transportar seu animal. Ela não obriga o uso do cinto de segurança, caixa de transporte ou cadeirinha: isso tem que partir do bom senso de cada tutor. No caso, a lei permite multa caso você seja parado e o seu bichinho não esteja preso corretamente ao cinto, sendo considerada uma infração média - que debita quatro pontos da carteira e pode gerar uma multa de mais ou menos R$130. No caso de um animal sendo transportado na área externa do veículo, a infração é de caráter grave, com perda de cinco pontos na carteira e uma multa de aproximadamente R$195.
Redação: Júlia Cruz