Muitas dúvidas podem surgir quando o assunto é viajar com cachorro de avião. Afinal, é uma situação que requer uma série de cuidados e não é tão simples quanto viajar de carro ou de ônibus com o seu bichinho de estimação. Por isso, é algo que requer certo planejamento - inclusive financeiro - para lidar com a taxa de embarque, documentação necessária e até mesmo preparar seu cãozinho psicologicamente para esse tipo de viagem. Como ele vai passar algumas horas dentro da caixa transportadora, é importante que ele esteja acostumado com o acessório. Pensando nisso, o Patas da Casa separou as informações mais relevantes para tirar todas as dúvidas de quem não sabe como fazer para viajar com cachorro de avião. Dá só uma olhada!
Saiba quais são as regras para viajar com cachorro de avião
Se você ainda não sabe como viajar com cachorro de avião, o primeiro passo é consultar quais são as companhias aéreas que aceitam bichinhos de estimação em seus voos. No Brasil, a LATAM, Gol e Azul costumam oferecer esse tipo de serviço, mas como não existe uma legislação geral sobre o transporte de animais em avião, as regras para viajar com cachorro de avião costumam variar.
Além das documentações exigidas, a idade do animal também é um fator relevante. Na Gol e na Azul, por exemplo, o cachorro deve ter pelo menos quatro meses para poder viajar. Já na LATAM, o cãozinho precisa ter no mínimo 8 semanas de vida. Outro ponto importante é que o seu amigo de quatro patas deve estar acomodado em uma caixa de transporte para realizar esse tipo de viagem - as dimensões de cada caixa devem ser consultadas em cada companhia. Dependendo do peso dele, ele poderá viajar com você dentro da própria cabine ou, se ele estiver acima do peso permitido, deverá viajar no bagageiro do avião.
Documentação: veja o que precisa para viajar com cachorro de avião
Antes de mais nada, vale destacar que existe uma diferença entre as viagens nacionais e internacionais. Enquanto os voos nacionais são mais flexíveis e não exigem tantas documentações, viajar com cachorro de avião para fora do país é um pouco mais burocrático, como você verá a seguir.
• Viagens nacionais:
Quando se trata de um voo doméstico, o tutor não precisa de muita coisa para viajar com cachorro de avião. O comprovante da vacina antirrábica, por exemplo, é exigido para animais acima de 3 meses de idade e é importante que a vacina tenha sido aplicada entre 30 dias e um ano antes da viagem. Além disso, também é necessário apresentar um atestado de saúde do animal (Certificado Veterinário), garantindo que o cãozinho está saudável e apto para viajar. Mas como esse atestado tem apenas 10 dias de validade, é importante que ele seja feito próximo da data do embarque. A carteira de vacinação também costuma ser solicitada, então o ideal é que ela esteja sempre em dia.
• Viagens internacionais:
No caso de uma viagem para fora do país, o animalzinho vai precisar de ainda mais documentos. O Certificado Internacional de Vacinação é fundamental e deve ser emitido com, no máximo, 60 dias de antecedência porque tem prazo de validade. O tutor também deve ter em mãos o Certificado Zoosanitário Internacional, atestado sanitário e a carteira de vacinação do animal - mas vale destacar que isso geralmente varia de acordo com o destino final. Além disso, também pode ser solicitado o Passaporte para Cães, que pode ser adquirido por meio do VIGIAGRO- Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional.
Viajar de avião com cachorro: preço vai depender do porte do animal
Uma dúvida muito frequente na hora de levar um cãozinho para outra cidade ou país é: quanto custa viajar com cachorro de avião? E a resposta para isso é: depende. No geral, as companhias aéreas nacionais costumam cobrar de R$ 200 a R$ 250 pelo transporte de um animal de pequeno porte. Já quando são cachorros grandes, o preço pode variar ainda mais, entre R$ 500 e R$ 900. Tudo vai depender do tamanho e do peso do cãozinho e, claro, da companhia aérea, já que esse também é outro fator que pode influenciar no preço final. É importante procurar se informar sobre isso com antecedência.
Redação: Juliana Melo