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Diabetes em gatos: entenda os perigos e como prevenir a doença!

Publicado - 26 Setembro 2023 - 16h31

Atualizado - 11 Abril 2024 - 14h35

A diabetes é muito comum entre os humanos, mas você sabia que o gato também pode sofrer com a doença? A diabetes em gatos é uma doença grave e capaz de atrapalhar a qualidade de vida do felino em vários níveis se não for tratada corretamente. A patologia requer acompanhamento médico, tratamento constante e, muitas vezes, aplicação de insulina diariamente.

Esse é um caso específico de endocrinologia, que requer atenção para não prejudicar mais ainda a saúde do animal, principalmente se ele for um gato obeso. Para tirar todas as dúvidas sobre o assunto e aprender a cuidar de gato com diabetes, nós conversamos com o médico veterinário Raphael Cunha, do Rio de Janeiro!

O que é a diabetes em gatos?

A diabetes mellitus é uma desordem metabólica que pode ocasionar a hiperglicemia, como explica Rafael. Essa doença pode ser atribuída a obesidade, falta de atividade física, dietas calóricas e, até mesmo, um caso de doença autoimune. Não existe uma regra que possa determinar a idade que o animal será acometido pela diabete em gatos, mas a média é que seja em torno dos 8 anos de idade, quando o gato está envelhecendo. Se a doença não for tratada a tempo, pode se tornar bem prejudicial ao animal.

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As principais causas da diabetes em gatos são:

  • Obesidade
  • Doenças autoimunes
  • Dietas calóricas
  • Sedentarismo
  • Uso de corticoides
  • Acromegalia
  • Idade

Como funciona o corpo de gatos diabéticos?

O corpo do gato funciona assim: após se alimentar, o organismo libera a glicose na corrente sanguínea. Essa glicose sinaliza as células do pâncreas, que influenciam a secreção de um hormônio chamado insulina. Essa substância é responsável por transformar a glicose em energia.

No caso da diabetes em gatos, o pâncreas não funciona direito. Com isso, há uma insuficiência de insulina, já que as células não conseguem produzir esse hormônio no nível ideal. A glicose, então, fica na corrente sanguínea e na urina do animal e não é convertida em energia. Com o gato acaba urinando com mais frequência, é provável que ele fique desidratado.

Os tipos de diabetes em gatos

Existem dois casos (tipos) para diagnosticar gatos diabéticos. O primeiro caso (tipo 1) é aquele onde o animal não consegue produzir a insulina de nenhuma forma, ocorrendo destruição total das células betas pancreáticas. Já o segundo caso (tipo 2) é apresentado de forma hereditária na maioria dos felinos, gerando uma queda do acúmulo de proteína no pâncreas. Mas, independentemente do tipo, quando falamos da diabetes em gatos, sintomas são basicamente os mesmos.

Quais são os sintomas de diabetes em gatos?

Não necessariamente o gato obeso será o único a apresentar diabetes. Essa doença não escolhe idade, peso ou raça. “Não é possível afirmar que o animal ficou diabético por conta da obesidade. O que sabemos é que o tecido adiposo provoca uma resistência à insulina, aumentando a sua produção, favorecendo assim o quadro de diabetes nos gatos obesos.”, explica o veterinário. Por isso, independente se o seu gato é mais novo ou mais magrinho, é bom prestar atenção em alguns sinais.

No gato com diabetes, sintomas normalmente são:: 

  • Aumento da ingestão de água;
  • Aumento da micção;
  • Fome excessiva;
  • Emagrecimento;
  • Letargia;
  • Pelo de gato opaco e ralo.
gato com diabetes no veterinário

Qual exame detecta diabetes em gatos?

Se desconfiar de que tem um gato com diabetes, ele deve ser examinado por um veterinário de confiança. O profissional vai medir a glicemia do animal, e se for constatada a hiperglicemia, serão realizados uma série de exames como ultrassonografia, exame de sangue, de urina, entre outros.

Diabetes em gatos: como tratar?

Quando os gatos são diagnosticados com diabetes, eles precisam de cuidados especiais. O ideal é que recebam uma alimentação para gatos diabéticos bem controlada. O uso de insulina para controle glicêmico também é parte do tratamento. Uma dica é apostar em uma ração para gato com diabetes, que é específica e possui níveis baixos de carboidratos. Com o sachê, gato diabético também é beneficiado. 

A diabetes em gatos tem cura, desde que seja tratada da forma correta. “Os felinos tem uma peculiaridade: a remissão da diabetes, que geralmente acontece em até três meses de tratamento”, explica o Doutor Rafael. Isso não descarta os casos em que o gatinho precisa ser acompanhado pelo resto da vida — e, para quem se pergunta quanto tempo vive um gato com diabetes, é bom saber que os bichanos vivem longos anos se mantiverem o tratamento correto.

O que um gato diabético pode comer?

O controle da diabete em gatos costuma ser feito, principalmente, por meio da alimentação animal. É necessário evitar o consumo exagerado de carboidratos e açúcares, que podem aumentar o nível de glicemia no sangue. Uma dica é apostar nos sachês para gatos, pois os alimentos úmidos têm maior teor de água — o que é benéfico para gatos diabéticos — e possuem menos concentração de carboidratos, ao contrário da ração seca.

Prevenção da diabetes em gatos é possível

Para os gatos saudáveis, é importante que você fique de olho em seus hábitos e tenha uma atitude preventiva com ele. Nesse caso, o gatinho precisa ser ativo: invista em brinquedos, gatificação do ambiente e, sempre que possível, o estimule a gastar a energia. A alimentação regular deve ser seca, de qualidade, e com mais proteínas que carboidratos. Por último, e não menos importante, o seu gato precisa ir no médico veterinário para check-ups regulares. Isso possibilita um diagnóstico precoce e, consequentemente, mais chances de cura! 

Publicado originalmente em: 06/11/2019
Atualizado em: 26/09/2023

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