Os animais de estimação necessitam de cuidados especiais em todas as fases da vida, e com o gato idoso não é diferente. Por isso, é muito importante saber quais doenças podem atingir um gato velho e conseguir identificar os sinais da terceira idade felina. Afinal de contas, entender algumas características específicas dessa fase são essenciais para aprender a como cuidar de gato idoso. Para te ajudar nessa missão, o Patas da Casa reuniu informações que são essenciais para identificar o envelhecimento do seu bichano.
Gato idoso: comportamento muda conforme a idade avança
As mudanças comportamentais são as primeiras a serem notadas pelos tutores quando temos um gato se aproxima da terceira idade felina. Não é novidade para ninguém que o sono dos gatos é infinito (eles nunca vão perder a oportunidade de tirar uma boa soneca. Com a chegada da idade, as horas de sono podem aumentar ainda mais. A diferença é que, apesar de dormirem mais, o sono felino se torna menos profundo. Esse detalhe é um dos sinais que os tutores mais reparam, principalmente porque essa característica causa várias mudanças na rotina. Além disso, o gato velho pode interagir menos em comparação ao passado e fazer mais ruídos no dia a dia
Gato velho perde dente?
Dos sinais físicos, a perda de dentes de gato é uma das características mais claras de que a velhice está chegando. Os dentes acabam ficando mais desgastados e é normal que alguns venham a cair. O alerta deve estar ligado se esses sinais vem acompanhados de uma doença gengival, o que pode causar ainda mais problemas para o gato velho. Por conta disso, o acompanhamento do médico veterinário durante a velhice é extremamente importante.
Articulações de um gato velho são menos flexíveis
Os bichanos são conhecidos por serem extremamente ágeis e flexíveis. Entretanto, o gato idoso não terá a mesma disposição que antes - principalmente se ele for afetado pela osteoartrite, doença muito comum em felinos com a idade mais avançada. Essa inflexibilidade das articulações pode levar o animal a sentir muitas dores e dificuldade para se locomover. Muitas vezes isso faz com que o pet não consiga se limpar adequadamente, podendo desencadear problemas de pele em gatos.
Para reduzir esses transtornos, o pai de pet deve posicionar a caixa de areia para gato idoso, comedouros e bebedouros em lugares não muito distantes de onde o felino costuma ficar. Dessa forma é evitado que o bichinho deixe de fazer suas necessidades e se alimentar por conta das dores ao se mover.
Pelagem de gato idoso fica diferente
Assim como nós humanos, o gato idoso começa a ter alguns pelinhos brancos. Entretanto, essa não é a única mudança que essa região apresenta: a qualidade dos pelos também será afetada. Um gato velho de 15 anos, por exemplo, terá uma pelagem com uma qualidade inferior à de um felino filhote, sendo mais opaca e frágil. Isso acontece porque glândulas sebáceas, que são responsáveis por produzir óleos nutritivos para a pele, diminuem sua produtividade. Nesse sentido, o gatinho fica mais exposto a perigos de infecções e doenças. Por isso, é muito importante cuidar da pelagem do gato idoso.
Olfato, paladar e audição de gato velho ficam menos apurados
Claro que nem todo gato idoso pode sentir isso, pois são sinais que variam de felino para felino. Inclusive, boa parte das diferenças comportamentais normalmente estão associadas ao fato de que o olfato, paladar e a audição felina ficam menos apurados. Como essas manifestações físicas são difíceis de serem percebidas no dia a dia, os tutores menos atentos acabam percebendo essa diferença na percepção dos sentidos somente quando o gatinho muda de comportamento por conta deles. Para ter um diagnóstico, é necessário levá-lo ao veterinário.
Redação: Hyago Bandeira