A esporotricose em cachorro é uma doença causada pelo fungo Sporothrix spp. Essa infecção fúngica subcutânea é uma zoonose, ou seja, afeta tanto animais quanto seres humanos. A doença recebe esse nome porque as lesões geralmente se desenvolvem em forma de úlceras ou úlceras verrucosas na pele do cachorro. A esporotricose em gatos é mais comum, mas o problema de saúde também pode afetar os cães e os tutores devem ficar em alerta. O Patas da Casa reuniu todas informações que você precisa saber sobre a esporotricose em cães, veja abaixo!
Esporotricose: cachorro pode se contaminar com a doença?
Diferente do que muita gente pensa, o cachorro pode sim desenvolver esporotricose, mesmo a doença sendo mais frequente em felinos. Mas por que a esporotricose em gatos é tão comum? É simples: isso ocorre devido às características do sistema imunológico dos bichanos, que os tornam mais propensos a desenvolver a doença quando expostos ao fungo Sporothrix spp. Os cachorros possuem uma resposta imunológica um pouco mais eficiente contra o fungo, o que resulta em uma menor incidência da doença.
Apesar disso, a contaminação da esporotricose em cachorro pode ocorrer entrando em contato com as lesões de outros animais infectados ou levando arranhões ou mordidas de pets com a doença. Uma briga de cachorro com gato infectado, por exemplo, pode causar a infecção da doença, pois as arranhaduras ou mordidas podem introduzir o fungo na pele do cão.
A infecção também pode ocorrer por meio do contato com lugares contaminados. O fungo Sporothrix spp. pode sobreviver no ambiente por longos períodos de tempo. Se um cachorro tiver contato com solo, plantas ou outros materiais orgânicos contaminados com o fungo, ele pode contrair a doença. Isso pode ocorrer, por exemplo, com o cachorro cavando terra ou entrando em contato com áreas onde gatos com esporotricose costumam frequentar.
Esporotricose cachorro: sintomas começam com a formação de úlceras na pele
Os sintomas da esporotricose em cães podem variar. Geralmente, a doença começa com a formação de feridas ou lesões na pele, que podem ser úmidas, ulceradas e inflamadas. Essas lesões aparecem nas patas, focinho, orelhas e cauda. À medida que a doença progride, isso pode se espalhar para outras partes do corpo.
A lista com os sintomas de esporotricose inclui:
- Perda de apetite
- Letargia
- Perda de peso
- Linfonodos aumentados
- Lesões e feridas em cachorro
Esporotricose cachorro: fotos da doença ajudam a entender como ela se manifesta
Como prevenir a esporotricose em cachorro?
Evite o contato com animais infectados: evitar que seu cachorro entre em contato próximo com gatos ou outros animais que tenham a doença é fundamental para que o cãozinho não seja contaminado pelo fungo.
Mantenha o ambiente limpo: limpar o lugar em que seu pet vive é fundamental, especialmente se houver gatos com a doença na área. Remova detritos e materiais orgânicos em decomposição que possam abrigar o fungo.
Proteja feridas e lesões: caso o cachorro esteja com feridas ou lesões na pele, é importante mantê-las limpas e cobertas com curativos adequados para evitar a entrada do fungo.
Consulte um veterinário: se você notar qualquer lesão ou ferida incomum na pele do seu cachorro, é essencial buscar atendimento veterinário imediatamente. Um diagnóstico precoce e tratamento adequado podem ajudar a evitar a propagação da doença e minimizar o desconforto para o animal.
Vacinação: atualmente, não há vacina de cachorro disponível especificamente para a esporotricose. No entanto, seguir o protocolo de vacinação recomendado pelo veterinário pode ajudar a fortalecer o sistema imunológico do animal, tornando-o mais resistente a infecções fúngicas e outras doenças.