Além de preparar a casa para receber o novo companheiro de quatro patas, adotar um gato requer cuidados importantes com a saúde do animal logo no início: vacinas, vermífugo e visitas ao veterinário para checkups são alguns deles. Essa atenção é algo ainda mais essencial quando se trata da adoção de um gato filhote. Afinal, os gatinhos são mais suscetíveis a contraírem certas doenças nos primeiros meses de vida. Para te ajudar neste cuidado, reunimos aqui as principais doenças que o filhote de gato tem mais chances de adquirir e como preveni-las. Chega mais!
1) Rinotraqueíte felina atinge o sistema respiratório do animal
O vírus da rinotraqueíte felina é altamente contagioso e afeta o trato respiratório superior do animal. O gatinho doente deve ser separado dos demais gatos saudáveis, pois a rinotraqueíte é transmitida pelo contato direto e compartilhamento de objetos, como bebedouro e brinquedos. A melhor forma de prevenir que os gatinhos filhotes sejam atingidos pelo vírus é com a vacinação, que é aplicada nas primeiras semanas de vida do animal. A vacina quádrupla felina reduz as chances do felino contrair a rinotraqueíte e outras doenças graves, como a panleucopenia, calicivirose e clamidiose.
2) Vermes em gatos filhotes precisam de atenção
As doenças parasitárias são muito comuns nos primeiros meses de vida dos felinos, já que o sistema imunológico do animal ainda está em desenvolvimento. Os vermes mais comuns que afetam os gatos filhotes são os tipos ascaris e taenias. Os ascaris podem ser contraídos pela amamentação, enquanto os vermes taenias são transmitidos por pulgas. Para prevenir essas doenças, é necessário que o gato seja vermifugado o quanto antes. A vermifugação é indicada antes mesmo do primeiro mês de vida do felino. Os vermes podem causar vômito, diarreia, retardo no crescimento, distensão abdominal e obstrução intestinal.
3) A FIV felina é um perigo para a saúde dos gatos
A FIV em gatos, também conhecida com AIDS felina, é causada pelo vírus imunodeficiência felina. Essa doença pode ser transmitida da mãe para o filhote ou pelo contato com a saliva e secreções de gatos infectados. A FIV felina não tem cura, mas existem tratamentos específicos que garantem mais qualidade de vida para o animal diagnosticado. É importante que o gato filhote seja testado pela doença o quanto antes para, em caso de um resultado positivo, inicie o tratamento adequado nos primeiros meses de vida. O gatinho positivo para doença não pode conviver com outros felinos saudáveis. A FIV em gatos pode ter um período assintomática, mas com o tempo o vírus vai destruindo as células que protegem o organismo contra doenças, infecções e alergias. Dessa forma, em um estágio mais avançado o gato pode ter graves problemas no sistema imunológico.
4) FeLV felina é outra doença grave que precisa de atenção
A FeLV é considerada a leucemia felina e é uma das piores enfermidades que pode afetar os gatos. O vírus é transmitido pelo contato com secreções e também da mãe para filhote. Ao adotar um gatinho filhote, é necessário que se faça o teste tanto para FIV quanto para FeLV. A leucemia felina tem vários estágios e o filhote positivo para a doença pode desenvolver uma série de problemas ao longo da vida, como hipertermia, anorexia, ferimentos na pele com cicatrização tardia, dentre outros. Diferente da FIV, essa doença pode ser prevenida com vacina quíntupla felina. Mesmo assim, é necessário se certificar que seu gato permaneça em casa: as famosas voltinhas para passear na rua não são recomendadas!
5) Panleucopenia felina é prevenida com a vacinação nos primeiros meses de vida
Apanleucopenia felina é uma condição grave e de rápido desenvolvimento no organismo dos gatos. A doença é causada pelo parvovírus, que provoca a diminuição dos glóbulos brancos dos gatos, afetando todo seu sistema imunológico. Apesar da complexidade, a panleucopenia é curável e pode ser combatida com o tratamento correto. O parvovírus não pode ser combatido com antivirais, por isso, para tratar os gatinhos com panleucopenia é necessário o uso de antibióticos de amplo espectro. A vacinação correta nos primeiros meses de vida é fundamental para prevenir a doença nos filhotes.
Redação: Hyago Bandeira