Manter a carteira de vacinação do seu cãozinho em dia é uma das principais formas de evitar que ele pegue doenças sérias. Conversando com o veterinário, você vai descobrir que existem vários tipos de vacina para cachorro e que algumas delas, como a V8, a V10 e a vacina contra raiva são obrigatórias. Ainda assim, elas não são suficientes para proteger o seu animal de todas as condições de saúde graves que ele pode adquirir ao longo da vida. Por isso, é sempre bom saber quais são as outras opções de proteção para o seu amigo: dá uma olhada aqui embaixo e descubra quais são as vacinas não obrigatórias que podem garantir a qualidade de vida do animal!
Vacina leishmaniose canina: previna a zoonose e garanta bem-estar para você e seu animal
Causada por um protozoário, a leishmaniose canina é uma zoonose, ou seja: pode ser transmitida para humanos e é tão perigosa no nosso organismo quanto é para os animais. A vacina é recomendada nas áreas de foco de proliferação do parasita e do mosquito palha, vetor da doença. Mesmo que você não more nessas regiões, pode conversar com o seu veterinário para analisar a possibilidade de imunizar o seu cachorro. Quando ele é filhote, a vacina pode ser aplicada a partir dos quatro meses de idade. Ela tem três doses e o intervalo entre cada uma delas deve ser de 21 dias. Em animais adultos, a vacina contra leishmaniose também pode ser aplicada, mas ele deve passar por exames para saber se não tem a doença antes disso.
Vacina giárdia canina: com ela, você evita uma doença que pode ser bem desconfortável para o animal
Um dos principais sintomas da giardíase, doença causada pela giárdia, é a diarreia com sangue. Mesmo que seja um sintoma simples de tratar, ela pode ser a porta de entrada para outras complicações. A giardíase é comum em locais com saneamento básico precário, já que a infecção acontece quando o animal ingere alguma coisa infectada pelo parasita. A vacina da giárdia canina não impede que ele pegue a doença, mas diminui a intensidade dos sintomas e a possibilidade de transmissão para o ambiente e outros animais. Deve ser aplicada em animais a partir de oito semanas de idade, com intervalo de 21 a 28 dias entre as duas primeiras doses e reforço anual.
Vacina gripe canina: sintomas parecidos com o dos humanos podem ser evitados com a imunização
Gripe canina, tosse dos canis ou traqueobronquite canina: nomes diferentes para a mesma doença infecciosa que pode ser prevenida com a vacinação. Causada pela bactéria Bordetella bronchiseptica, a gripe canina tem sintomas parecidos com a dos humanos, como febre, letargia, coriza, falta de apetite etc. Esses mesmos sintomas também podem ser sinais da parainfluenza canina, doença parecida, mas transmitida por vírus (como o nosso resfriado). O ponto positivo disso tudo é que a vacina da gripe canina atenua a intensidade de todas essas doenças. Mesmo que o animal seja infectado, não vai sofrer tanto e vai ter o tratamento mais simples. Recomendada para animais que convivem regularmente com uma grande quantidade de outros cachorros, ela deve ser aplicada a partir das oito semanas de idade, com intervalo de duas a quatro semanas entre as duas primeiras doses e reforço anual.
Redação: Ariel Cristina Borges