Se você sempre sonhou em ter um gatinho em casa, mas a alergia a gatos está atrapalhando os seus planos, temos uma boa notícia. Um grupo de pesquisadores da Universidade da Califórnia está testando um tratamento inovador que promete resultados mais rápidos para combater os sintomas da alergia a gato. O Patas da Casa vai te explicar como esse tratamento funciona e mostrar que o seu sonho pode estar perto de se tornar realidade.
Como saber se tenho alergia a gato?
Se você suspeita que é alérgico aos bichanos e está se perguntando “como saber se tenho alergia a gato?”, essa é uma dúvida bem fácil de ser esclarecida. Basta marcar uma consulta em uma clínica de alergia e imunologia para realizar um teste para saber se você tem alergia a gatos. Nesses testes, são feitos pequenos furos no braço do paciente e substâncias que induzem a alergia a gato são aplicadas na pele. Se o seu corpo reagir a ela, é sinal que você é alérgico.
O teste é a maneira mais eficaz e segura de determinar se você é alérgico ou não aos bichanos, mas existe uma maneira mais simples de descobrir. Na alergia a gato, sintomas principais são:
- Nariz entupido
- Espirros
- Garganta arranhada
- Erupções cutâneas com coceira
- Dificuldade para respirar
Alergia a gato: como funciona o novo tratamento?
O tratamento padrão para a alergia aos bichanos consiste na imunoterapia com alérgenos ou injeções de alergia, em que doses de antígenos do gato são expostas ao corpo do paciente gradualmente para criar anticorpos que vão agir na defesa do corpo. No novo tratamento, experimentado pelos cientistas da Universidade da Califórnia, as vacinas contra a alergia a gato foram combinadas com um anticorpo monoclonal chamado tezepelumab.
A experimentação mostrou que o anticorpo bloqueia a ação de uma molécula de sinalização celular chamada linfopoetina estromal tímica (TSLP), que aumenta a eficácia das injeções de alergia padrão. Isso promove o desenvolvimento de tolerância em pacientes com rinite alérgica após um ano de tratamento, mais rápido que as injeções de alergia tradicionais, que devem ser tomadas a cada semana ou em duas doses pelo período de três anos.
Como ocorre a alergia a gatos?
Se você está se perguntando como ocorre a alergia a gatos, saiba que o grande vilão não são os pelos dos bichanos, mas sim a proteína Fel d1, produzida nas glândulas salivares e sebáceas do felino. Ou seja, os humanos não têm alergia a pelo de gato, e sim a essa proteína presente em sua pelagem. Dessa forma, quando o gatinho começa a se limpar usando a língua, esse alérgeno se espalha por todo seu corpo. Nem todas as pessoas são alérgicas a essa proteína, mas quem apresenta sensibilidade a ela geralmente sofre com a alergia a gato.
E como essa reação se desencadeia no corpo? O sistema imunológico, ao entrar em contato com essas proteínas, entende que essa substância é um risco para o organismo, e reage de forma exagerada produzindo anticorpos para combater o alérgeno. Assim, o organismo libera substâncias químicas, como a histamina, que desencadeia os sintomas de alergia a gato.