A alergia em cachorro pode ser desencadeada por diferentes fatores. Inclusive, existem algumas substâncias mais propensas a causar isso, principalmente quando falamos de um pet que sofre com uma alergia crônica, como asma, bronquite ou dermatite atópica. Cachorro, nesses casos, precisa de uma atenção especial.
Mas quais são essas substâncias? E o que fazer quando você observa um quadro de alergia em cachorro? A seguir, o Patas da Casa te conta tudo que você precisa saber sobre o assunto!
1) Poeira
Às vezes um simples contato com a poeira pode acabar desencadeando um processo alérgico nos pets. Isso acontece porque na poeira se acumulam pequenos ácaros que absorvem a umidade e podem provocar doenças como bronquite em cachorro, asma e dermatites.
Em áreas com o clima úmido e quente, os ácaros da poeira doméstica podem incomodar durante o ano todo. Por isso, se você tem um cachorro com alergia, é importante saber como limpar o lugar em que seu pet vive para amenizar as incidências do quadro.
2) Pólen
A alergia em cachorro pode ser ainda mais frequente na primavera, estação do ano em que muitas plantas florescem e soltam pólen. O pólen é uma substância alérgena que, ao ser inalada por um cão, pode provocar uma hipersensibilidade ou irritação na pele.
Os sintomas geralmente incluem coceira em cachorro e queda de pelos. Em alguns casos, o animal também pode apresentar espirros ou tosse, desencadeando ainda problemas respiratórios como rinite, asma e bronquite.
3) Mofo
O surgimento da dermatite atópica canina, bem como da asma e da bronquite, pode ter relação com mofo em casa. Esse tipo de alergia em cachorro acontece devido a esporos microscópicos de mofo que ficam flutuando no ar e acabam sendo inalados pelo cãozinho.
Os locais úmidos são os mais propícios para sofrer com mofos, como área de serviço, banheiro, sótão e porão. Portanto, é importante ter um cuidado especial com a higiene desses espaços para não causar nenhum tipo de alergia no seu doguinho.
4) Fumaça
Sabia que a alergia em cachorro também pode acontecer por causa do contato com a fumaça? Pois é verdade: tanto a fumaça exalada pelos carros, quanto a fumaça do cigarro podem provocar uma verdadeira reação alérgica nos animais. Às vezes até mesmo a poluição do ar e os efeitos das queimadas podem debilitar a saúde do pet.
Se o seu aumigo for diagnosticado com asma ou bronquite em cachorro, os cuidados com ele devem ser ainda maiores perto de fumaças. Por isso, fique atento a qualquer sintoma!
5) Produtos de limpeza
O contato com produtos de limpeza são outro possível motivo por trás da alergia de pele em cachorro. Esses produtos geralmente têm na sua composição diversas substâncias que são alérgenas para os pets, como amônia, cloro, hipoclorito de sódio, entre outros.
Como resultado, isso pode causar uma irritação na pele do animal. Algumas manifestações comuns são coceira, vermelhidão, inchaço e queda de pelos. Irritação dos olhos e nariz, assim como dificuldade respiratória, também costumam acontecer.
6) Sprays de diferentes tipos
Cães que têm alergias crônicas como dermatite atópica, bronquite, asma ou rinite devem ficar bem longe de qualquer spray doméstico no geral. Isso inclui sprays de cabelo, desodorantes e até mesmo odorizadores de ambiente.
Esses sprays normalmente contêm substâncias químicas que podem ser encaradas pelo organismo canino como uma ameaça ao organismo, desencadeando crises alérgicas. O ideal é manter o animal afastado do ambiente na hora de borrifar qualquer um desses produtos.
Como tratar a alergia em cachorro?
O tipo de tratamento e a indicação do remédio para alergia em cachorro vão depender, principalmente, do que causou a crise. Por isso, consultar um médico veterinário é fundamental para entender qual foi a causa da alergia. É possível que o especialista indique um antialérgico para cachorro ou até um shampoo específico para amenizar o problema.
Tanto no caso de problemas respiratórios quanto no caso da dermatite atópica, cachorro também deve se manter afastado de substâncias potencialmente alergênicas. É o que orienta a médica veterinária Márcia Lima: "A principal tarefa de quem convive com um cão alérgico é protegê-lo do contato com aquilo que dispara a crise alérgica.”