Cachorro

Cachorro morre ao encostar em fio durante passeio: 4 dicas de como evitar esse acidente

Publicado - 14 Outubro 2024 - 13h16

Atualizado - 14 Outubro 2024 - 15h39

Foto da Laura Furtado - Redatora

Laura Furtado / Redatora

Jornalista em formação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói. Desde pequena, sempre tive um amor e carinho especial por todos os animais. Quando completei 6 anos, meus pais me presentearam com um cãozinho da raça Bichon Frisé que chamamos de Billy. Foi o dia mais feliz da minha vida, fiquei horas chorando sem acreditar que ele era meu. Billy viveu 14 anos com a gente, mas virou uma estrelinha em 2019 depois de uma história linda ao nosso lado.

Em 2019, ganhei da minha sogra uma Dachshund, o famoso salsichinha, e desde então minha vida voltou a fazer sentido. Pode parecer clichê, mas nada explica o sentimento de amor e carinho que ter um pet proporciona. Nós decidimos chamar ela de Teteia, e não poderia existir nome melhor pra descrever ela. Teteia significa moça atraente, e a minha Teteia salsicha é realmente a coisa mais linda do mundo, além de ser extremamente carinhosa, companheira e engraçada.

Em 2023, participei de uma entrevista e entrei para o time do Patas da Casa. Fiquei muito feliz, porque sempre tive afinidade e carinho pelos animais, e não há nada melhor do que escrever sobre coisas que a gente ama, né. Me identifiquei de cara com os valores do Patas e sempre considerei o projeto de suma importância para tutores que, assim como eu, buscam se informar para garantir o melhor para os pets. Desde então, cada dia tem sido um aprendizado, e sou muito feliz por fazer parte de um projeto tão especial quanto o Patas.

• Filme com animal preferido: “Marley e Eu”
• Uma raça de cachorro: Vira-lata
• Uma raça de gato: Siamês
• A curiosidade favorita sobre cachorros: Os cães de suporte emocional podem agir como 'terapeutas', ajudando pacientes com ansiedade, depressão, autismo e estresse pós-traumático
• A curiosidade favorita sobre gatos: Os gatinhos tem efeitos positivos na sáude mental e física dos humanos
• Sobre o que mais gosta de escrever no universo pet: Comportamento animal
• Um aprendizado: Adotar cachorro ou gato pode mudar a vida das pessoas e dos animais para melhores, trazendo muito amor e felicidade
• Nome de pet favorito: Larica

No último sábado (12/10), um simples passeio na rua se transformou numa verdadeira tragédia para os tutores de Bartho, um cachorro de 10 anos que morreu eletrocutado ao encostar acidentalmente em um fio de média tensão em São Paulo. O temporal que atingiu a capital na noite anterior causou o rompimento de cabos e fios de energia e deixou mais de 1,6 milhões de moradores sem luz. 

O caso gerou comoção e revolta entre os moradores da Zona Sul de São Paulo, tanto pela situação em si quanto pela falta de ação imediata dos órgãos responsáveis pelo fornecimento de energia na cidade. O corpo de Bartho acabou passando mais de 24h exposto no local, com o fio ainda energizado. 

Entenda como o cachorro morreu eletrocutado

Na noite de sexta-feira (11), uma tempestade atingiu a cidade de São Paulo, causando um grande estrago em vários bairros da cidade, como falta de luz, rompimento de fios e alagamentos.

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Sem chuvas fortes na manhã de sábado, o casal Marina Guedes Corrêa e Rafael Kahane decidiram passear com seus dois cachorros por volta de 7h15 no bairro de Santo Amaro, na Zona Sul da capital paulista. Durante o passeio, o cachorro idoso andava um pouco mais a frente que os tutores quando acidentalmente tocou em um cabo de média tensão que estava solto. O cão acabou morrendo na hora.

Cachorro usando roupa
O cãozinho Bartho tinha 10 anos de idade

Não bastasse o trauma de ver o acidente, os tutores tiveram que esperar até o dia seguinte para retirar o corpo de Bartho do local por conta do fio ainda estar energizado. A Enel (Entidade Nacional de Eletricidade), concessionária de energia elétrica na capital paulista, lamentou o ocorrido, mas não deu explicações do motivo que levou à demora de 24h para desligarem a energia do fio que provocou a morte do cãozinho Bartho.

Rafael fez um desabafo nas redes sociais sobre toda a situação: “Vocês não têm ideia da dor e do desespero de ver seu cachorro, que vocês cuidaram e amaram desde o primeiro dia, ir embora na sua frente desta forma e não poder fazer nada. Tivemos que conter o nosso instinto de não colocar as mãos para tentar salvá-lo, por diversas vezes, tive que segurar firme na mão da minha esposa para que a gente fosse forte e ficasse ali parado ao lado dele.”

É possível evitar acidentes como o que ocorreu com o Bartho? 

A morte do cãozinho Bartho foi um trágico acidente que poderia acontecer com qualquer um. Mas para evitar situações como essa, os tutores podem seguir algumas dicas para tornar o passeio na chuva mais seguro para o animal. 

1) Se possível, evite passear com cachorro após tempestades

Uma rotina de passeios é um cuidado que não pode faltar na vida de nenhum cachorro. É nesse momento que o animal se exercita e tem seus instintos estimulados, o que acaba os deixando eles mais relaxado e tranquilo no dia a dia.  Porém, apesar de ser um cuidado fundamental, os tutores precisam ficar atentos aos perigos que podem estar escondidos nas ruas após eventos meteorológicos mais graves, como um forte temporal. 

Após uma forte tempestade, como a que atingiu a cidade de São Paulo no último fim de semana, é comum que fios elétricos sejam rompidos e fiquem expostos na rua, tanto devido à queda de árvores ou por causa de uma ventania forte. Poças de água e postes de rua também são um perigo, pois eles podem causar uma descarga elétrica no indivíduo, mesmo sem fios expostos. Então para evitar que o cachorro passe pela mesma situação que o Bartho, o mais recomendado é ficar em casa após esses eventos climáticos, saindo apenas em casos de extrema necessidade.  

2) Mantenha o cachorro sempre na coleira curta

Outro cuidado que é fundamental para manter a segurança dos animais durante o passeio é o uso da guia e coleira para cachorro. Esses acessórios são fundamentais para a segurança do animal e também de outras pessoas. Preso a coleira, o tutor consegue controlar melhor os movimentos do animal, evitando que ele se aproxime de possíveis perigos, como um bueiro destampado ou um fio solto pelo chão. 

Além disso, o uso da coleira e guia também evita uma possível briga de cachorro, já que o animal está sendo segurado e guiado pelo tutor. Outro problema de passear sem guia é o risco de fuga. Várias situações podem deixar o cachorro com medo e provocar uma fuga. 

3) Esteja de olho por onde o cão pisa

Ao passear com cachorro, é muito importante que o tutor esteja atento aos lugares que o pet está pisando. Um cachorro medroso pode até ficar com medo de encostar em objetos desconhecidos, mas a grande maioria dos cães são naturalmente curiosos e adoram explorar. Por isso, ao levá-lo para a rua, é importante que o tutor esteja 100% presente, de olho em cada cantinho que o animal fareja, pisa ou explora. Dessa forma, se o animal se aproximar de algo potencialmente perigoso, como um poste ou fio, você vai estar preparado para direcioná-lo e evitar acidentes.

4) Prefira passeios mais curtos e, se possível, em locais cobertos

Passeios mais curtos e em locais cobertos são outras dicas importantes para evitar acidentes durante ou após uma chuva. Seja nas dependências do condomínio ou numa praça, as chances do tutor se deparar com algum algo tipo de objeto que libere descarga elétrica é bem menor. Evite, porém, passear com cachorro perto de árvores, especialmente se houver relâmpagos, pois esses locais estão mais suscetíveis a raios.

Em caso de acidentes, ligue imediatamente para os Bombeiros (193) e aguarde as orientações de socorro. Jamais toque no objeto ou indivíduo que recebeu a descarga elétrica até que a fonte de energia seja desligada.

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