Quando o cão começa a desacelerar e apresentar mudanças no corpo e no comportamento, é sinal de que ele está entrando na terceira idade e se tornando um cachorro idoso. Envelhecer é algo natural e inevitável na vida, e os cães, assim como os humanos, enfrentam desafios durante esse período. Eles precisam de uma atenção extra dos tutores durante essa fase, pois ficam suscetíveis a doenças, podem ter dificuldade de locomoção e tendem a ser mais reservados do que antes.
Para que os tutores se preparem para a chegada da velhice canina, é fundamental que saber com quantos anos o cachorro fica idoso. Assim é possível garantir todos cuidados em relação à saúde e o bem-estar do pet velhinho. Venha descobrir quais são os sinais comuns da velhice e com quantos anos o cachorro fica idoso.
Com quantos anos o cachorro fica idoso?
Responder a essa pergunta não é algo tão simples quanto parece, já que a idade de cachorro idoso pode variar de acordo com o porte e raça do animal. De maneira geral, cachorros pequenos tendem a envelhecer mais devagar do que cachorros grandes. Um cachorro de pequeno porte, como é o caso do Chihuahua, entra na terceira idade por volta dos 9 ou 10 anos.
Já um cão de porte médio, como é o caso do Beagle, pode ser considerado um cachorro idoso aos 7 ou 8 anos de vida. Por outro lado, um cachorro grande, como o Rottweiler, entra na velhice ainda mais cedo, por volta dos 6 anos, enquanto um cão gigante, como o Dogue Alemão, já é considerado idoso a partir dos 5 anos.
Apesar disso, é importante dizer que esses números são apenas uma estimativa. A média de idade de um cachorro idoso é de 7 anos, mas o envelhecimento canino não segue uma regra fixa, então muitos cães podem envelhecer um pouco mais tarde do que o previsto. Por isso, para identificar um cachorro idoso, é importante estar sempre atento às mudanças físicas e comportamentais que os pets enfrentam durante esse processo.
Como identificar um cachorro idoso?
Conforme os cães vão envelhecendo, é natural que o corpo do cachorro passe por algumas mudanças. Essas mudanças podem ser tanto físicas quanto comportamentais e, geralmente, costumam ser bem evidentes. Ou seja, não é nada difícil identificar se o cão é um cachorro idoso ou não. Confira alguns sinais que indicam que o seu cachorro está entrando na terceira idade:
- Pelo branco: é muito comum que o pelo de cachorro idoso comece a ficar grisalho na terceira idade. Geralmente, eles ficam localizados na ponta das orelhas, ao redor dos olhos ou no focinho de cachorro.
- Problemas dentários: dentes enfraquecidos, mau hálito e acúmulo de tártaro são problemas muito comuns no cachorro idoso. Inclusive, o pet pode até apresentar dificuldade de comer devido a esses problemas.
- Almofadinhas da pata mais grossa: com o tempo, é natural que os coxins das patas de cachorro fiquem mais ásperas e grossas.
- Dificuldade de locomoção: cães idosos podem apresentar uma maior rigidez nas articulações, o que acaba comprometendo a locomoção do animal.
- Letargia: é comum que o cachorro idoso durma mais e seja menos ativo.
- Diminuição dos sentidos: com a chegada da velhice, a visão e a audição canina podem não ser mais a mesma coisa, o que faz com que o pet possa responder menos a estímulos.
O cachorro idoso precisa de cuidados especiais
Quando o cachorro chega na terceira idade, ele precisa de alguns cuidados especiais para se manter saudável e feliz. Não é porque ele é um ‘cachorro velho’ que os cuidados devem ser deixados de lado, pelo contrário, eles devem ser reforçados. Afinal, o cachorro idoso já não anda mais da mesma forma, não se alimenta da mesma maneira e ainda apresenta tendência a desenvolver doenças comuns da velhice, como a diabetes e a obesidade canina.
Para garantir uma vida confortável e saudável ao velhinho, o tutor precisa tomar alguns cuidados especiais. Em primeiro lugar, ele deve oferecer uma ração para cachorro idoso, pois os nutrientes dela são ajustados às necessidades deles. Lembre-se que o metabolismo do cachorro idoso é mais lento, então ele precisa ração específica para essa fase, que costuma ser menos calórica.
Apesar de terem maior dificuldade em se locomover, é importante estimular exercícios de baixa intensidade no cachorro idoso, como a hidroterapia ou passeios mais tranquilos. Essa prática fortalece os músculos do corpo, melhora a circulação e mantém as articulações em movimento.
Além disso, como apresentam maior tendência em desenvolver doenças, é importante que o tutor leve o cachorro idoso para consultas regulares com o médico veterinário, em um intervalo de no máximo 6 meses. Lembre-se que envelhecer não é fácil, então é fundamental ter bastante paciência com o cachorro idoso e respeitar essa fase da vida repleta de transformações.