A dermatofitose em gatos é uma doença de pele silenciosa, porém muito comum de acontecer com os felinos. Mesmo que muitas vezes seja difícil de ser identificada, essa doença é altamente contagiosa e é classificada como uma zoonose, ou seja, também é transmissível para os humanos. Por isso, saber mais sobre os sintomas de dermatofitose é muito importante não só para o bem-estar de seu gato, como também do próprio tutor. Pensando nisso, o Patas da Casa reuniu algumas informações sobre esse tipo de micose em gatos. Confira abaixo!
Dermatofitose: gatos manifestam a doença de forma silenciosa
A dermatofitose é um problema de pele em gatos causado por fungos dermatófitos. Se você é pai de pet provavelmente já ouviu falar sobre esse tipo de micose. Gato de qualquer idade pode ser acometido pela doença, mas os gatos mais novos, com níveis altos de estresse, histórico de doenças e/ou desnutrição são os que têm mais predisposição para o problema.
Os fungos causadores da dermatofitose felina podem ser encontrados em plantas, grama, terra, toalhas, caixas de areia e até brinquedos. Os locais com aglomerados de animais e sem práticas adequadas de higiene aumentam o risco da contaminação por dermatofitose. Gatos infectados pela enfermidade acabam tendo seu sistema imunológico enfraquecido, o que torna importante o diagnóstico precoce. Veja abaixo quais são os sintomas de dermatofitose:
- queda de pelos;
- pata do gato descascando (também pode ocorrer em outras regiões);
- crosta preta no nariz do gato (também pode ocorrer em outras regiões);
- infecção ou inflamação em volta das unhas;
- gato com pelo endurecido;
- unhas lascadas e fracas (assim como os pelos);
- furúnculos.
O maior problema da enfermidade é que esses sinais clínicos não são comuns em todos os casos e podem ser ainda mais difíceis de serem identificados em gatos de pelagem volumosa. Por conta disso, a transmissão da doença para os seres humanos acaba acontecendo e, em muitos casos, o diagnóstico do tutor é o que acaba sinalizando o problema no animal de estimação. Isso também é comum em outras zoonoses.
Como prevenir a dermatofitose felina?
Diferente de muitas zoonoses, a dermatofitose em gatos não pode ser evitada com as vacinas para gatos. Entretanto, manter a vacinação em dia ajuda a evitar que outras doenças perigosas se manifestem enquanto o sistema imunológico do animal está fragilizado. Além disso, os hábitos de higiene adotados pelo tutor são cruciais para prevenir a doença e diminuir as chances de infecção. Por isso, para prevenir a dermafitose felina, as dicas são: realizar a limpeza frequente do ambiente onde o animal permanece, evitar o contato do bichano com lugares úmidos e fazer a escovação frequente de sua pelagem.
Dermatofitose em gatos: fotos podem ajudar a identificar sinais clínicos
Dermatofitose em gatos: tratamento deve ser indicado por um médico veterinário
O tratamento para a dermatofitose em gatos pode variar de caso para caso. Antes de tudo, é importante que o diangóstico seja feito por um profissional qualificado. Geralmente o resultado é obtido através de um exame clínico que observa os eritemas e coleta de cultura. Com a confirmação da dermafitose felina, o médico veterinário irá indicar o tratamento mais adequado para o problema. No geral, os animais são medicados e o tutor é recomendado a fazer limpezas nos ambientes enquanto o gato fica em isolamento. Entretanto, em algumas formas de tratamento, o uso de shampoos especiais em conjunto com os medicamentos também podem ser indicados. Para saber qual é o caso do seu pet, é imprescindível passar por uma avaliação profissional.
Dermatofitose em gatos: tratamento caseiro para a doença existe?
Ao suspeitar da doença e na hora do desespero, alguns tutores procuram por tratamentos caseiros para dermatofitose em gatos. Apesar de muitas pessoas indicarem soluções com vinagre com sal, alho, óleo de neem e óleo de semente de uva para aliviar a micose em gatos, é necessário seguir o tratamento indicado por um profissional. Os remédios caseiros não irão substituir o tratamento tradicional, ainda que sirvam como aliados para o bem-estar do felino. Mas lembre-se: a automedicação pode ser um perigo. Por isso, antes de adotar qualquer medida como essa, converse com um médico veterinário de confiança.
Redação: Hyago Bandeira