Não é nenhuma novidade que cachorros e gatos são as melhores companhias dos humanos: eles trazem alegria, amor e ajudam aliviar a solidão e o estresse. Além disso, eles podem desempenhar um papel significativo no apoio a pacientes em tratamento e deficientes físicos, como é o caso de histórias com cão-guia. No Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, 21 de setembro, o Patas da Casa vai te mostrar como esses companheiros podem ser ótimos aliados nessa jornada. Confira!
A importância do Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência
No Dia de Luta da Pessoa com Deficiência, é importante reconhecer o valor dos peludos na vida de indivíduos com dificuldades de se movimentar, seja por ter alguma deficiência física ou mobilidade reduzida. A maioria das pessoas está familiarizada com o cão-guia para essa função, porém, há também outros peludos que auxiliam o tutor com outras condições, como é o caso do cão de assistência e do cão de alerta médico.
Veja as principais diferenças de atuação desses peludos:
- Cão-guia: o adestramento desses cachorros é voltado para auxiliar pessoas com deficiência visual. Ele ajuda os tutores a se locomover com segurança nas ruas e a realizar atividades simples do dia a dia, como levantar da cama, pegar um ônibus e subir escadas. O Golden Retriever é uma das raças favoritas para essa função devido a sua personalidade.
- Cão de assistência: também conhecido como cão de mobilidade, eles são treinados para auxiliar pessoas com deficiências físicas motoras, como é o caso de cadeirantes. Ele ajuda a pegar objetos, acender luzes, buscar comida e até a locomover a cadeira.
- Cão de alerta médico: já ficou comprovado que cachorro sente cheiro de doença no dono graças a sua capacidade olfativa, e o adestramento de cães de alerta médico é voltado para prover uma assistência mais direcionada à condição de saúde do tutor. Ou seja, esses cães são treinados para farejar alterações químicas e metabólicas do corpo humano e antecipar crises, como no caso das diabetes, da epilepsia e hiperglicemia.
Terapia assistida por animais: como funciona?
A terapia assistida por animais, também conhecida como pet terapia, é uma abordagem médica terapêutica que utiliza animais como cães, gatos e até cavalos, para auxiliar no tratamento de diversas doenças e transtornos. A terapia com animais tem por objetivo estimular a recuperação de pessoas com a saúde mental, emocional, física ou social afetada. Mas de que forma o gato ou cão terapeuta pode ajudar?
A terapia com animais pode ser feita de diferentes maneiras, dependendo da condição de saúde do tutor. Pode ser que o paciente seja tratado em sessões esporádicas com o gato ou cachorro terapeuta, como também há a opção da família adotar um cachorro ou adotar um gato para conviverem diariamente com o pet. Nesse último caso, os animais costumam passar por um processo de treinamento para auxiliar na condição de saúde do tutor.
Terapia com animais e cachorro de suporte emocional: qual a diferença?
Há também os cães de suporte emocional que atuam de maneira diferente do cão terapia. Eles desempenham um papel fundamental na vida de pessoas que precisam lidar com transtornos psicológicos, como a ansiedade e depressão. Diferente do cão terapeuta, o treinamento dos cães de apoio emocional é mais simples, voltado principalmente para aprender comandos básicos e habilidades especiais para ajudar os tutores a lidarem com suas emoções, oferecendo segurança e conforto emocional. Há uma legislação sobre os pets de apoio emocional que permite, inclusive, que eles acompanhem os tutores em transportes públicos. Vale dizer que os gatinhos, assim como coelhos e tartarugas, também podem oferecer apoio emocional.
Há casos de cachorros que não são de suporte emocional, mas que, de certa forma, apoiam seus tutores. É o caso do Victor Hugo, um cão da raça Pug que foi treinado por um jovem surdo para reconhecer comandos em libras e se comunicar com o tutor. Quem diria que, além de proporcionar tanta felicidade, os animais são pets que curam a alma e também a saúde de seus donos, né?!