O fósforo alto em cachorro acontece quando alguma alteração no organismo provoca o acúmulo desse mineral. Apesar de todos os benefícios que o fósforo traz para o animal, o excesso pode levar a problemas graves e desequilíbrios no metabolismo. A hiperfosfatemia tem diferentes causas, mas normalmente está relacionada a problemas renais no cachorro. O fósforo alto costuma estar associado ainda a quadros de creatinina e ureia alta em cães, que também são bastante sérios (e podem afetar outros animais, como é o caso da ureia alta em gatos, condição muito comum na espécie). A seguir, entenda mais sobre a hiperfosfatemia e porque ela pode ser tão perigosa para a saúde do cachorro.
Por que o fósforo alto em cães é perigoso?
O fósforo é um mineral fundamental para o bom funcionamento do corpo do cachorro. Ele é responsável principalmente pela formação e manutenção dos ossos, sendo essencial na sustentação do esqueleto canino. Porém, o excesso desse mineral é preocupante. O fósforo alto (ou hiperfosfatemia) é um tipo de azotemia em cães, condição caracterizada pela alta concentração de substâncias no sangue, soro ou plasma por conta de alguma alteração biológica. Assim como temos o fósforo alto, pode-se ter a creatinina ou ureia alta em cães. O fósforo em grande quantidade no corpo é grave pois causa um aumento da produção do paratormônio (PTH), além de provocar a mineralização das células. É muito comum que o fósforo alto ocasione calcificação renal, uma vez que o mineral é absorvido em grande parte pelos rins. Assim, pode comprometer bastante o funcionamento regular desse órgão.
O que causa o fósforo alto em cachorro?
Um quadro de fósforo alto em cães até o completar o primeiro ano de vida é muito normal, pois o corpo e o esqueleto do cachorro ainda estão se desenvolvendo. Porém, o fósforo alto após essa idade requer atenção. Como o fósforo é consumido na alimentação, é comum que o problema esteja em uma dieta inadequada. A hipervitaminose D e uma suplementação exagerada de vitaminas para cachorro podem levar a esse quadro. Problemas como hemólise, necrose muscular, lesões nos ossos, traumas teciduais e hipertireoidismo também são possíveis causas. Por fim, doenças renais também podem levar ao fósforo alto. Com isso, podemos perceber que a hiperfosfatemia (a não ser em filhotinhos) está sempre atrelada a uma outra doença.
Doenças renais são a principal causa de azotemia em cães
Dentre todas as causas de fósforo alto em cães, as doenças renais são as mais frequentes. Isso porque o rim é responsável por filtrar e absorver o fósforo. Um cão com problema renal tem essa função prejudicada. Como resultado, o fósforo não consegue ser excretado corretamente. Quando isso acontece, acaba se acumulando no organismo, levando à hiperfosfatemia que, por sua vez, pode acabar causando ainda mais problemas no funcionamento dos rins. Por isso, cães renais precisam de cuidados especiais para controlar a concentração de fósforo no organismo.
Doença renal também pode causar creatinina e ureia aumentada em cães
Os rins fazem a excreção não só do fósforo como de outros minerais também. Por isso, doenças renais frequentemente causam diferentes quadros de azotemia em cães. A ureia alta em cães é um problema muito conhecido. Assim como acontece com o fósforo, o rim lesionado não consegue eliminar essa substância do corpo. Portanto, ela se acumula levando a níveis de ureia alta em cachorro. O mesmo pode ocorrer com a creatinina, que também deveria ser eliminada pelos rins. Quadros de fósforo, creatinina e ureia aumentada em cães são sinais de doença renal no cachorro e precisam ser investigadas e controladas.
Como baixar o fósforo alto em cães?
O fósforo alto precisa ser reduzido de forma que os níveis voltem a ficar dentro do padrão ideal. Para isso, é fundamental ter cuidado com a alimentação. Se você tem um cachorro renal ou que está com hiperfosfatemia por outros motivos, é importante implementar uma dieta com pouca quantidade de fósforo. Além disso, pode ser indicado o uso de quelantes de fósforo na alimentação, substâncias que ajudam a diminuir sua concentração. A fluidoterapia também é um tratamento bastante indicado. Qualquer mudança na dieta deve ser discutida com um veterinário especialista antes.
Além disso, como o fósforo alto é sempre uma condição secundária a outra, a melhor forma de baixar sua concentração é combatendo a origem real do problema. Ao se deparar com uma situação de fósforo alto, sintomas além deste devem ser avaliados por exames para descobrir a verdadeira doença por trás do problema.
Como baixar a ureia e creatinina em cães?
Encontrar creatinina e ureia alta em cachorro que tem hiperfosfatemia é bem comum, já que os três problemas podem ser associados a doenças renais. Por isso, é comum que o tratamento de todas essas condições aconteça ao mesmo tempo. Mas afinal: ao diagnosticar níveis altos de creatinina e ureia alta em cães, como baixar? Assim como é feito com o fósforo alto, mudanças alimentares devem ser realizadas. É fundamental diminuir a ingestão de sal e implementar uma dieta hipoproteica. Uma dica é investir em proteínas vegetais, que são mais fáceis de digerir do que as proteínas tradicionais. Investir em uma ração renal é a melhor maneira de evitar fósforo, creatinina e ureia alta no cachorro, já que ela é formulada especialmente para os pets que têm rins com mau funcionamento. Outra forma de como baixar a ureia e creatinina em cães é por meio da fluidoterapia.
Redação: Maria Luísa Pimenta