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Leishmaniose canina: 6 perguntas e respostas sobre a zoonose

Publicado - 03 Janeiro 2022 - 17h47

Atualizado - 11 Abril 2024 - 14h35

Mesmo sendo bastante conhecida, a leishmaniose canina traz muitas dúvidas aos pais e mães de pet. Considerada uma doença grave, a leishmaniose em cães afeta a imunidade do animal, debilitando todo seu corpo. Por isso, na leishmaniose canina, sintomas podem ser dos mais variados possíveis. Mas afinal, como ocorre a transmissão da leishmaniose? Cachorro pode passar por algum tratamento? Leishmaniose canina pode ser prevenida? O Patas da Casa respondeu 6 perguntas sobre essa temida doença para acabar com qualquer dúvida que você possa ter. Confira!

1) O que é leishmaniose canina?

A leishmaniose canina é uma doença muito conhecida mas nem todo mundo sabe do que realmente se trata. Afinal, o que é leishmaniose em cachorro? Trata-se de uma doença causada pelo protozoário Leishmania que, ao entrar no corpo do animal, ataca células de defesa do organismo, comprometendo o sistema imunológico do pet. Quando isso acontece, diversas regiões do corpo ficam comprometidas e debilitadas. Além disso, como a leishmaniose animal deixa a imunidade enfraquecida, o cão fica mais suscetível a desenvolver outras doenças. Entendendo o que é leishmaniose em cachorro, podemos compreender porque a doença é considerada tão grave.

2) Como a leishmaniose visceral canina é transmitida?

Sabendo o que é leishmaniose canina, surge outra dúvida: como ela é transmitida? A leishmaniose visceral canina, ao contrário do que muitos pensam, não é contagiosa. Sua transmissão ocorre através da picada da fêmea do mosquito palha. Quando ela pica um cachorro infectado com leishmaniose canina, contrai o parasita. Ao picar outro cão, transmitirá a doença para ele. A leishmaniose canina é uma zoonose, ou seja, também afeta os humanos. Porém, não é o cachorro que transmite a doença ao homem. Uma pessoa só contrai a leishmaniose se também for picado pelo mosquito palha.

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3) Quais sintomas leishmaniose canina pode causar?

O protozoário da leishmaniose canina consegue, muitas vezes, ficar incubado por um longo período de tempo. Por isso, pode demorar até aparecerem sintomas. Leishmaniose canina, em certos casos, pode acontecer até mesmo de maneira assintomática. Além disso, a doença atinge diferentes órgãos, conforme vai avançando. Assim, na leishmaniose canina, sintomas variam de acordo com a região que estiver sendo mais afetada. É por isso que um cão com a doença pode ao mesmo tempo apresentar problemas de pele e sintomas hepáticos, por exemplo. Na leishmaniose canina, sintomas mais comuns são:

  • Crescimento anormal das unhas
  • Perda de apetite
  • Emagrecimento
  • Diarreia e vômito
  • Feridas na pele (principalmente nas orelhas, rosto, boca e nariz)
  • Febre
  • Prostração
  • Sintomas hepáticos
  • Aumento no baço e no fígado
  • Anemia
leishmaniose canina: cão debaixo do cobertor
Na leishmaniose canina, sintomas como crescimento das unhas, falta de apetite e feridas na pele são comuns

4) Com tratamento, leishmaniose canina pode ser totalmente curada? 

 

Não existe uma cura específica para a leishmaniose em cães. Por muito tempo, cães com a doença eram submetidos a eutanásia, pois não havia possibilidade de melhora e o animal ficava extremamente doente. Hoje, apesar de ainda não haver cura, existe tratamento. Leishmaniose canina pode ser controlada com um remédio específico para a doença. Ele não elimina o parasita, mas controla os sintomas. Além disso, impede que o cão infectado transmita a doença para outro. Com o remédio para leishmaniose canina, o pet consegue viver por mais tempo e com uma boa qualidade de vida. Mas, para um melhor resultado no tratamento, leishmaniose canina deve ser sempre bem observada, pois pode retornar a qualquer momento. Por isso, é extremamente necessário manter um acompanhamento veterinário regular. 

5) Como prevenir a leishmaniose em cães?

Já que a leishmaniose animal é transmitida pela picada do mosquito-palha, é importante combater esse mosquito. Ele prefere ambientes úmidos e ricos em matéria orgânica, o que explica o fato de serem mais comuns em regiões de vegetação. É essencial manter a limpeza do ambiente para evitar a proliferação de mosquitos. Se você tem quintal em casa, o cuidado deve ser ainda maior. Separe e retire o lixo com frequência e sempre limpe as fezes do animal. Outras maneiras de prevenir a leishmaniose canina são colocar telas de proteção contra mosquitos em janelas e usar repelente para cachorro ao passear com o pet ao ar livre. A principal prevenção da leishmaniose em cães, porém, é a vacina. Para tomar a vacina contra leishmaniose, cachorro precisa ter ao menos quatro meses de vida e estar saudável. Apesar de ser uma vacina não obrigatória, é muito indicada principalmente para cães que moram em regiões onde há maior foco de proliferação do mosquito palha. 

6) Como funciona a coleira contra leishmaniose canina? 

Uma das melhores formas de evitar a doença é com a coleira contra leishmaniose. Cachorro fica muito mais protegido ao usar esse acessório, pois ele funciona como um repelente contra o mosquito palha. É muito fácil saber como usar a coleira para leishmaniose canina: basta colocá-la no pescoço do animal que, ao entrar em contato com a pelagem, ela vai liberar uma substância repelente por todo o corpo do pet que afastará os mosquitos. A coleira contra leishmaniose visceral canina é ainda mais indicada para cães que vivem em regiões onde a presença do mosquito palha é maior. Existem ainda coleiras contra leishmaniose canina que também combatem pulgas e carrapatos. Ou seja, são só vantagens! 

Redação: Maria Luísa Pimenta

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