Cuidar de cachorro é um compromisso que exige dedicação, carinho e responsabilidades ao longo de toda a vida do animal. No entanto, apesar dos tutores fazerem de tudo para proporcionar os melhores cuidados ao animal, algumas práticas podem comprometer o bem-estar e a qualidade de vida do cão.
Seja por falta de atenção ou ignorância em relação aos cuidados com cães, os tutores acabam reproduzindo alguns comportamentos que não são nada positivos para o cachorro. Para evitar que isso aconteça no próximo ano, confira quais são os 7 hábitos que especialistas recomendam abandonar em 2025!
1) Deixar de passear com cachorro NÃO é uma opção
Passear com cachorro é um hábito muito comum na rotina de vários tutores. No entanto, o que muitos acabam esquecendo ou ignorando é que os passeios não devem acontecer uma vez ou outra: eles devem ser realizados, de preferência, todos os dias. Apesar de demandar um tempinho extra na agenda, essa prática é muito importante para a saúde física e mental dos cães.
Passear com o cachorro permite que o animal gaste energia e pratique exercícios físicos, o que é ótimo para evitar a obesidade canina e fortalecer os músculos e articulações do cão. Além disso, os passeios são divertidos e estimulantes, o que evita um cachorro estressado e ansioso em casa.
2) Oferecer comida humana para o cachorro NÃO é um hábito saudável
Um hábito que muitos tutores têm em casa, mas que é super prejudicial para a saúde do cachorro, é oferecer pedacinhos de comida humana para o pet. Dependendo do que for oferecido, o cão pode sofrer uma intoxicação alimentar. Além disso, mesmo em caso de alimentos liberados, dependendo da frequência e quantidade, esse mísero pedacinho, a longo prazo, pode deixar o cachorro obeso.
Isso acontece porque, assim como os humanos, os cães precisam ingerir uma quantidade certinha de calorias por dia para não engordar. Quando isso não é respeitado, o excesso de calorias pode contribuir para o ganho de peso do animal. Portanto, se você deseja incluir alimentos humanos na rotina do pet, mesmo que seja legumes ou frutas para cachorros, o ideal é consultar um médico veterinário nutrólogo para que ele indique quando e como oferecer esse ingrediente.
3) Atrasar a vacina para cachorro NÃO deve ocorrer em nenhuma hipótese
A vacina para cachorro é um dos cuidados mais importantes para manter a saúde dos pets em dia. Ela previne contra uma série de doenças perigosas e que podem ser fatais para o cão, como a parvovirose e a raiva. Porém, muitos tutores têm o péssimo hábito de adiar a vacinação o máximo possível, seja devido ao custo das vacinas ou pela falta de tempo. Esse é um comportamento que não deve se repetir de jeito nenhum no próximo ano, pois atrasar o cronograma vacinal coloca a vida dos pets em risco.
4) Deixar de oferecer ração para cachorro e petiscos de qualidade NÃO é indicado
Um sachê, um petisco ou uma ração para cachorro de qualidade não é tão baratinho. Os tutores sabem muito bem disso, então tendem a optar por rações e petiscos mais baratos do mercado. O grande problema é que esses alimentos são de baixa qualidade e podem comprometer a saúde do animal. Rações inferiores costumam conter conservantes, corantes e proteínas de baixa qualidade, o que pode contribuir para o desenvolvimento de alergias em cachorro e outros problemas. Além disso, elas não saciam a fome direito do pet.
5) Pular refeições NÃO é um hábito recomendado por especialistas
É normal querer variar o cardápio do pet de vez em quando. O problema é quando os tutores começam a incluir os petiscos para cachorro como substitutos da ração, um hábito que não é recomendado por especialistas. As rações são formuladas especificamente para atender as necessidades nutricionais do cachorro. Por isso, ao pular a refeição com a ração, o animal deixa de ganhar nutrientes que são fundamentais para a saúde deles.
Para você ter ideia do perigo dessa prática, pular as refeições com muita frequência pode contribuir para a desnutrição do animal. Como os petiscos - e até mesmo alimentos naturais, como frutas, legumes e verduras - não oferecem os nutrientes fundamentais para os cães de forma balanceada, isso pode comprometer a nutrição. Por isso, eles devem ser oferecidos como complemento na dieta canina, mas sem substituir a ração.
6) Ficar sem levar o cachorro regularmente para consultas veterinárias NÃO faz bem para o pet
As consultas regulares com o médico veterinário podem ser consideradas desnecessárias para muitos tutores. Afinal, visualmente, às vezes o cãozinho parece estar bem e saudável. No entanto, ninguém sabe o que está acontecendo por dentro do corpo do cachorro. É por isso que especialistas recomendam que os cães realizem exames, pelo menos, uma vez ao ano.
Você pode aproveitar esse momento para checar com o médico veterinário se as vacinas do cachorro estão em dia, assim como a vermifugação e os remédios contra parasitas. Assim, você vai ter certeza de que o cãozinho está saudável e realmente protegido.
7) Brigar com cachorro NÃO é uma atitude eficiente
Uma prática que muitos tutores ainda têm, mas que não é nada recomendado por especialistas, é brigar com o cachorro quando ele apronta. Além dessa prática não ser nem um pouco eficiente para consertar o comportamento do animal, as broncas podem deixar o cachorro com medo do tutor e traumatizado. Como consequência, eles podem perder a confiança criada com o tutor e se distanciar.
A melhor forma de educar o cão é através do adestramento positivo. Essa prática consiste em educar o animal por meio de recompensas, como se fosse um estímulo para que o cãozinho continue fazendo a coisa certa (como fazer xixi no lugar adequado). As recompensas podem variar de acordo com as necessidades de cada animal, mas os petiscos são os mais utilizados. Além de tudo, esse método ainda colabora para a saúde mental do cachorro, pois estimula a cognição e evita a ansiedade e o estresse.