Uma das maiores preocupações de quem tem um cachorro idoso em casa é o que fazer para tornar essa fase um momento agradável e confortável para o peludo. Durante a velhice canina, é natural que os cães apresentem dificuldade de se locomover e tenham que lidar com algumas doenças comuns à idade. Apesar de ninguém estar preparado para ver o envelhecimento do pet, chegar à terceira idade é uma mudança inevitável na vida de todos os seres vivos. Mas isso não significa que os tutores devem aceitar o fim da jornada de seus cães.
Embora a morte seja uma parte natural da vida, existem alguns segredos que podem ajudar a prolongar a vida do cachorro idoso. Além de permitir uma maior longevidade a esses pets, esses cuidados podem proporcionar uma melhor qualidade de vida ao animal. Veja o que os especialistas recomendam para estender a vida de um cachorro idoso!
Com quantos anos o cachorro fica idoso?
Você já deve saber que a idade do cachorro funciona bem diferente da nossa. Enquanto os humanos se tornam idosos após os 60 anos, os cachorros entram na terceira idade por volta dos 7 anos. A explicação é que o ciclo de vida da espécie é muito mais curto. A idade com que o cachorro fica velho, porém, pode variar de acordo com o porte do cachorro. De maneira geral, cachorros de pequeno porte, como o Chihuahua, começam a envelhecer a partir dos 9 anos. Já cachorros gigantes, como é o caso do Dogue Alemão, envelhecem mais rápido e podem ser considerados idosos com 5 ou 6 anos.
Uma ração de qualidade é fundamental para a saúde do cachorro idoso
A alimentação é um dos fatores mais importantes para manter os cachorros saudáveis e bem nutridos. Mas o que nem todo mundo sabe é que, na medida que os cães envelhecem, suas necessidades nutricionais mudam em função do enfraquecimento das articulações, da maior predisposição à obesidade e das alterações no organismo. Não é à toa que cada fase da vida do animal exige uma ração de cachorro específica para a idade dele.
No caso dos mais velhinhos, eles precisam se alimentar com uma ração para cachorro idoso que possua todos os nutrientes fundamentais para mantê-los saudáveis no fim da vida. Essas rações são formuladas especificamente para cachorro idoso e contém nutrientes como a condroitina e glucosamina, que melhoram a articulação do animal, ácidos graxos que contribuem para a saúde da pele, como o ômega 3, e fibras que ajudam a regular o intestino do animal.
Além disso, existem outros benefícios nesse tipo de ração. Cachorro idoso pode engordar com mais facilmente devido o metabolismo lento, mas as rações formuladas para eles costumam ser bem menos calóricas. Outro ponto importante é o tamanho dos grãos, que são menores e mais macios para facilitar a mastigação.
Suplementos ajudam na longevidade de um cachorro idoso
Assim como a alimentação, os suplementos são super importantes para a longevidade de um cachorro idoso. Conforme vão envelhecendo, é natural que os cachorros apresentem deficiências nutricionais ou problemas de saúde específicos, e esses suplementos ajudam a repor os nutrientes que precisam. O ômega 3 para cachorro é o suplemento mais recomendado por veterinários por ajudar no tratamento de problemas como o câncer, obesidade e doenças renais. No entanto, existem outros suplementos que podem ser grandes aliados na saúde do pet.
A vitamina para cachorro idoso, por exemplo, ajuda a repor nutrientes e evitar algumas doenças nessa fase da vida. Um exemplo é o cálcio, uma vitamina que fortalece os ossos e previne contra a osteoporose. Já a vitamina A age na visão do cachorro idoso, prevenindo doenças como a catarata e até a cegueira. Porém, mesmo que as vitaminas possam ajudar na longevidade do cachorro, é importante consultar um médico veterinário para que ele examine o animal e indique um suplemento adequado para ele.
Exercícios físicos de baixa intensidade são importantes para prolongar a vida do cachorro idoso
Os exercícios físicos regulares, como passear com cachorro, é uma prática que deve ser feita em todas as fases da vida do animal. No caso do cachorro idoso, as atividades não podem ser intensas devido à fragilidade do corpo. Por terem o metabolismo menos acelerado e alguns apresentarem problemas de mobilidade, eles não necessitam de exercícios físicos muito fortes na rotina. Corridas em parques ou passeios longos podem até ter o efeito contrário ao causar dores e lesões.
Passeios tranquilos, que respeitam a limitação do cachorro idoso, são excelentes para fortalecer os músculos do corpo, melhorar a circulação e manter as articulações em movimento. As atividades de baixa intensidade são mais do que suficientes para mantê-los saudáveis por mais tempo.
A hidroterapia para cachorros também é uma excelente forma de estimular os exercícios físicos nos velhinhos. Ela é uma atividade física de baixo impacto que traz uma série de benefícios para os cachorros idosos, como reduzir a dor, melhorar a mobilidade e o fortalecimento muscular. Converse com um veterinário de confiança!
A vacinação não deve ser deixada de lado na terceira idade canina
Está muito enganado quem pensa que o cachorro idoso não precisa mais tomar vacina e nem ser vermifugado. Manter esses dois cuidados na terceira idade é ainda mais importante para proteger o cachorro de doenças infecciosas perigosas e de parasitas. Vale lembrar que o sistema imunológico do cachorro tende a ficar mais fraco nessa fase da vida, o que só reforça a necessidade desse cuidado.
A vacina para cachorro garante que o animal esteja protegido contra a raiva, leptospirose, cinomose e parvovirose, doenças que são perigosíssimas para a saúde do pet. Por outro lado, a vermifugação ajuda a evitar problemas gastrointestinais causados por parasitas. Esses cuidados simples são fundamentais para prolongar a vida do cachorro idoso.
Consultas veterinárias a cada seis meses é uma dica para prolongar a vida do cachorro idoso
É natural que a saúde do cachorro vá se tornando mais fraca à medida que o animal envelhece, especialmente devido à natural queda de imunidade. Ou seja, o cachorro idoso é mais suscetível a contrair doenças do que outros cães de menor idade. Por essa razão, eles exigem um acompanhamento mais frequente no veterinário. O ideal é que eles sejam levados a cada 6 meses para realizar um check-up.
As consultas regulares com o médico veterinário são fundamentais para identificar precocemente qualquer problema que o animal possa ter desenvolvido. A diabetes em cachorro, insuficiência renal, doenças cardíacas e o câncer são bem comuns na terceira idade, mas com acompanhamento médico veterinário regular, elas podem ser diagnosticadas e tratados ainda no início, o que contribui ainda mais para a longevidade dos cães idosos.