Com a chegada do verão, é necessário redobrar os cuidados com o cachorro e também com a sua saúde. Os peludos costumam aproveitar bastante essa época, já que os passeios e banhos de mar ou piscina são mais frequentes. No entanto, a mudança de rotina vem acompanhada de uma grande preocupação, que é a proliferação de certas doenças de cachorro que ocorrem nessa época. Otite canina, desidratação e até mesmo infestação de pulgas e carrapatos são problemas bastante comuns no verão. A seguir, separamos as principais informações sobre cada quadro e o que fazer para evitá-lo. Veja!
A otite canina é um problema frequente no verão
Essa inflamação no ouvido do cachorro pode ser de três tipos: externa, média ou interna. Geralmente, a otite canina externa é o quadro mais comum de acontecer e se assemelha bastante à dor de ouvido que os humanos sentem. Mas por que os cães ficam mais suscetíveis a desenvolver otite no verão? Simples: como eles passam mais tempo molhados, a umidade facilita a proliferação de bactérias e fungos na região. A melhor maneira de evitar que isso aconteça é secando muito bem as orelhas do cachorro depois dos banhos e dos dias na praia ou na piscina, além de limpar a região com frequência.
Insolação e hipertermia: cachorro também sofre com a alta exposição solar
Outro problema que pode atingir tanto os humanos quanto os cães nos dias mais quentes é a insolação. Nesse caso, o cachorro pode apresentar sintomas como respiração ofegante, prostração e até mesmo diarreia com a presença ou não de sangue. O motivo para isso acontecer normalmente está associado com a prática de exercícios físicos em temperaturas muito altas ou em ambientes pouco arejados. Se a situação for muito grave, o quadro pode evoluir para uma hipertermia, que é o que acontece quando o cão é incapaz de regular a temperatura corporal e, se não for tratado a tempo, pode até mesmo morrer. Por isso, o ideal é evitar a prática de atividades físicas quando estiver muito quente. Recomenda-se que os passeios e outros exercícios sejam feitos no início do dia, antes das 10h, ou somente no final do dia, quando o sol estiver menos intenso.
O acúmulo de umidade pode desencadear uma série de doenças de pele
A umidade é uma verdadeira inimiga dos cães. Como já vimos, deixar o cachorro com o corpo molhado por muito tempo torna o ambiente bastante propício para a proliferação de fungos e bactérias, o que pode provocar inflamações e infecções na pele do seu amigo, além da otite canina. Então, certifique-se de secar muito bem o seu pet sempre que ele se molhar.
Além do mais, outro problema de pele comum nessa época são as queimaduras. A exposição solar em horários inadequados pode acabar queimando as almofadinhas do cachorro, ou até mesmo o corpo de cães que possuem poucos pelos. Para prevenir esse tipo de problema, não esqueça de passar e retocar o protetor solar no seu pet durante os passeios.
A desidratação nos cachorros é outra preocupação nos dias mais quentes
Um dos sinais mais claros de que o cachorro está com calor é a língua para fora. No entanto, poucas pessoas se dão conta de que as épocas mais quentes podem acabar desencadeando um problema bastante grave na saúde do cachorro, que é a desidratação. Os sinais mais visíveis de que o animal está desidratado são: mal estar, dificuldade para respirar, vômito e diarreia. Portanto, o que o tutor deve fazer para evitar a desidratação em cães é oferecer uma quantidade ainda maior de água quando estiver muito quente, principalmente no caso de filhotes e cachorros idosos.
Cães ficam mais vulneráveis à infestação de pulgas e carrapatos no verão
Se as pulgas e os carrapatos já são preocupações constantes na vida dos pais de pet, no verão o cuidado deve ser redobrado. Tanto o calor quanto a umidade criam o ambiente perfeito para que os parasitas se reproduzam, o que pode ser bastante prejudicial para a saúde do seu pet. Se o seu cachorro tem o hábito de sair para passear e interagir com vários outros doguinhos, é recomendado que o uso de antipulgas e remédio para carrapatos façam parte da rotina dele, principalmente no verão. E não se esqueça de também cuidar da infestação do ambiente em que o animal vive.
Redação: Juliana Melo