Levar o cachorro para a praia no verão é uma ótima opção para fazer o seu amigo de quatro patas ficar mais confortável durante os dias quentes. Na preparação para a viagem ou o passeio, é comum que você se preocupe com a exposição do animal às altas temperaturas, com o que fazer para a água não entrar no ouvido dele e em outros detalhes, como a relação da areia com os pelos. Ainda assim, pouca gente lembra das doenças que um cachorro pode pegar nessa época do ano nas regiões litorâneas. Por isso, nós separamos algumas delas aqui embaixo para você entender como agem no corpo do animal e conseguir ser prevenir. Dá uma olhada!
A micose de cachorro é bem comum depois de um dia de praia
Uma doença causada pela ação de fungos que podem estar presentes em qualquer lugar num ambiente como a praia, o quadro de micose de cachorro não depende da baixa imunidade do animal para se desenvolver. Os sintomas variam de acordo com o tipo de fungo, ou seja: vale ficar atento ao corpo e ao comportamento do seu amigo depois dos passeios. O animal com micose de cachorro pode ter perda de pelo na região atingida, vermelhidão, aspereza e ficar com a pele descascando. Com a ajuda de um veterinário, isso pode ser tratado com facilidade — o quanto antes o uso de medicamentos prescritos começar, melhor para a cura do seu amigo.
Dirofilariose canina: o tratamento imediato é necessário
Muito comum nas épocas mais quentes do ano por ter mosquitos como vetores, a dirofilariose canina também é conhecida como a doença do verme do coração e se não for tratada corretamente, pode ser fatal. Depois de infectado pelo parasita que se aloja na região cardiopulmonar do animal, é comum que o cachorro tenha tosse, fraqueza, indisposição, insuficiência cardíaca e dificuldade para respirar. Você deve procurar um veterinário imediatamente ao perceber um desses sintomas depois de uma ida à praia (principalmente se tiver reparado numa grande quantidade de mosquitos). A prevenção é possível com repelentes que podem ser indicados pelo seu veterinário.
A toxoplasmose em cachorro também é causada por um parasita
A consequência da infecção causada pelo parasita Toxoplasma gondii, a toxoplasmose em cachorro é uma doença bem incômoda que atinge o trato intestinal do animal e pode passar para outros órgãos e tecidos por meio da corrente sanguínea. O cachorro é infectado ao ingerir algo contaminado pelos ovos do protozoário. Ao desenvolver um quadro de toxoplasmose, ele pode ter fraqueza, dor abdominal, diarréia, vômitos, perda de peso, tremores entre outros sintomas. O tratamento varia de acordo com o estágio de desenvolvimento da doença, então é importante buscar ajuda médica no primeiro momento em que você reparar algo de diferente com o seu amigo.
Alergias e inflamações em geral
Além das micoses, o contato com os micro-organismos existentes na praia tem a capacidade de desencadear uma série de outras questões no corpo do seu amigo. As alergias, por exemplo, são comuns na pele e em mucosas, como a região dos olhos e focinho. Por ser bem sensível, a área do globo ocular também pode apresentar uma úlcera depois de mergulhos ou de contato com a areia: o cuidado deve ser maior com animais braquicefálicos como o Pug, que tem os olhos saltados. Inflamações como a otite, comumente causada pela água do mar, também devem chamar a sua atenção: a ida ao veterinário é indispensável em todos esses casos.
Bônus: fique atento às queimaduras de sol
Assim como acontece com a pele dos humanos quando nós ficamos muito tempo expostos ao sol sem proteção, os raios UV também atingem as áreas mais sensíveis do corpo do cachorro depois de uma exposição prolongada. Por isso, o ideal é que, na conversa com o seu veterinário para avaliar o estado de saúde do seu amigo antes da viagem à praia, você peça a indicação de um protetor solar específico para pets e aplique nas orelhas, focinho, patas e barriga do seu amigo. Os cães que têm pelagem branca, que acaba absorvendo ainda mais a radiação solar, precisam de cuidado dobrado: além do protetor e de muita água, deixe um espacinho na sombra da barraca para ele.
Redação: Ariel Cristina Borges