Cuidados dos animais

Será que seu gato está com dor? 10 atitudes muito sutis que devem ligar o alerta do tutor

Publicado - 24 Dezembro 2024 - 15h00

Foto da Laura Furtado - Redatora

Laura Furtado / Redatora

Jornalista em formação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói. Desde pequena, sempre tive um amor e carinho especial por todos os animais. Quando completei 6 anos, meus pais me presentearam com um cãozinho da raça Bichon Frisé que chamamos de Billy. Foi o dia mais feliz da minha vida, fiquei horas chorando sem acreditar que ele era meu. Billy viveu 14 anos com a gente, mas virou uma estrelinha em 2019 depois de uma história linda ao nosso lado.

Em 2019, ganhei da minha sogra uma Dachshund, o famoso salsichinha, e desde então minha vida voltou a fazer sentido. Pode parecer clichê, mas nada explica o sentimento de amor e carinho que ter um pet proporciona. Nós decidimos chamar ela de Teteia, e não poderia existir nome melhor pra descrever ela. Teteia significa moça atraente, e a minha Teteia salsicha é realmente a coisa mais linda do mundo, além de ser extremamente carinhosa, companheira e engraçada.

Em 2023, participei de uma entrevista e entrei para o time do Patas da Casa. Fiquei muito feliz, porque sempre tive afinidade e carinho pelos animais, e não há nada melhor do que escrever sobre coisas que a gente ama, né. Me identifiquei de cara com os valores do Patas e sempre considerei o projeto de suma importância para tutores que, assim como eu, buscam se informar para garantir o melhor para os pets. Desde então, cada dia tem sido um aprendizado, e sou muito feliz por fazer parte de um projeto tão especial quanto o Patas.

• Filme com animal preferido: “Marley e Eu”
• Uma raça de cachorro: Vira-lata
• Uma raça de gato: Siamês
• A curiosidade favorita sobre cachorros: Os cães de suporte emocional podem agir como 'terapeutas', ajudando pacientes com ansiedade, depressão, autismo e estresse pós-traumático
• A curiosidade favorita sobre gatos: Os gatinhos tem efeitos positivos na sáude mental e física dos humanos
• Sobre o que mais gosta de escrever no universo pet: Comportamento animal
• Um aprendizado: Adotar cachorro ou gato pode mudar a vida das pessoas e dos animais para melhores, trazendo muito amor e felicidade
• Nome de pet favorito: Larica

Como os felinos são animais pouco expressivos, identificar um gato com dor pode ser um pouquinho mais complicado para alguns tutores. Mas sabia que o comportamento do pet pode revelar muito sobre como ele se sente? Por isso, para identificar um gato com dor, basta ter uma atenção especial aos sinais que o próprio animal demonstra. Veja algumas dicas abaixo de como saber se o gato está com dor!

1) O gato com dor se esconde

Ninguém gosta de sentir dores, nem mesmo os gatinhos. Assim como os humanos, eles se sentem incomodados e podem exibir comportamentos diferentes do usual. O gato com dor pode, por exemplo, procurar um lugar tranquilo dentro de casa para se esconder. O gato se esconde por esse motivo porque se sente mais vulnerável, então busca por um lugar escondido para se sentir mais seguro.

2) O gato com dor fica prostrado

Um dos principais sinais que indicam um gato com dor é a prostração. Devido às dores que o animal sente, ele tende a ficar mais retraído e quietinho no canto dele, como se não quisesse ser incomodado. Se você tem um gato agitado em casa, fica bem mais fácil identificar esse sinal. Caso contrário, os tutores podem acabar nem percebendo que o gatinho está mais apático. Por isso, é importante observar com bastante atenção o comportamento felino.  

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3) O gato com dor tem dificuldade de se locomover

O gato com dor também pode apresentar dificuldade em se locomover no dia a dia. Geralmente, os gatinhos adoram escalar lugares altos, correr pela casa e brincar com seus brinquedos favoritos. Mas quando estão sentindo dor, todos esses comportamentos são deixados de lado para evitar mais incômodo. Se você notar o gato mancando, se arrastando ou andando com dificuldade, não hesite em levá-lo o mais rápido possível ao veterinário.

4) O gato com dor apresenta inversão de comportamento

As dores também podem deixar o gato estressado e sem muita paciência para interação. Isso é algo completamente normal, afinal, sentir dor não é uma sensação agradável. Então, o estresse é um sinal que ajuda a indicar que tem algo de errado com seu pet. Dentre os principais sintomas de um gato estressado, destacam-se a agressividade, miados longos e altos e até diarreias e vômitos.

5) Um gato com dor apresenta dificuldade de se alimentar

A dor também tira o apetite do animal. Dificilmente ele vai até o potinho comer a ração para gato que é oferecida. Um gato com dor de barriga, por exemplo, pode perder a vontade de comer devido ao enjoo e mal estar provocado por problemas gastrointestinais. Nesses casos, além de levar o animal para uma consulta, você pode oferecer sachê para gatos para estimulá-lo a se alimentar, já que esse alimento tende a ser mais atrativo para os felinos.

gato com dor deitado no sofá
O gato com dor fica sensível ao toque 

6) O miado de gato com dor é diferente

Um excelente sinal para perceber se o bichano está com dor ou não é observar o miado de gato. Os felinos são capazes de emitir mais de 100 sons diferentes, então eles sabem demonstrar que estão sentindo dor através dos miados. O miado de um gato com dor deixa bem claro que ele não está se sentindo bem. Diferente dos miados suaves e amigáveis do dia a dia, é um miado alto, repetitivo e demorado.

7) O gato com dor perde interesse nas brincadeiras

Para você ter uma ideia, a dor faz com que os gatinhos percam até a vontade de brincar. Gatos não resistem aos brinquedos preferidos deles, mas quando estão sentindo algum desconforto, eles perdem totalmente o interesse pelos acessórios. Se você tentar brincar com uma varinha para gatos, é bem provável que  o bichano não vá até você, especialmente se as dores estiverem fortes. Nesse caso, vale redobrar a atenção para entender se o motivo por trás desse comportamento tem relação com alguma dor.

8) O gato com dor fica mais sensível ao toque

O gato com dor também pode apresentar uma certa aversão ao toque de outras pessoas. Tudo bem que existem gatinhos que não curtem tanto receber carinhos em pontos específicos do corpo, como a barriguinha, mas, nesse caso, o animal tende a expressar um comportamento um pouco diferente. Quando estão sentindo dor, eles podem vocalizar de uma maneira mais intensa, especialmente se são tocados em alguma região que está dolorida.

9) O gato com dor pode apresentar dificuldade para urinar

Observar as necessidades fisiológicas também é uma forma de identificar um gato com dor. Se o animal apresenta dificuldade para urinar no dia a dia, pode ser que ele esteja sentindo dor e sofrendo com algum problema nos rins. Isso porque um gato renal sente dificuldade em urinar. Além disso, o gato com dor também pode fazer xixi e cocô fora da caixa de areia.

10) O gato com dor não realiza a autolimpeza

Diferente dos cães que precisam de banhos frequentes para se manterem saudáveis, os gatos cuidam da própria higiene com o auxílio da língua. E como são animais extremamente higiênicos, eles têm o hábito de se lamber todos os dias. Um gato com dor, por outro lado,  pode parar de se lamber repentinamente, e é algo que exige atenção.
 

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