O infarto agudo do miocárdio, nome científico que é conhecido popularmente como infarto em cachorro, acontece quando uma das artérias do coração sofre algum bloqueio, impedindo a passagem do sangue para o músculo cardíaco que leva a falência do tecido rapidamente. Uma ressalva é que o infarto que ocorre em humanos é bem diferente de quando o cachorro infarta, mas você sabe por que? O corpo do cachorro possui algumas vantagens que protegem esses animais do infarto, como por exemplo, o maior nível de gordura no sangue e o formato diferente das artérias coronárias.
Outra diferença é que nos seres humanos o infarto está diretamente associado ao aumento do colesterol, um tipo de lipídio responsável pelo acúmulo de gorduras nas artérias. Já no infarto em cachorro, sintomas como esse não são comuns, já que devido a anatomia do cachorro, esse lipídio dificilmente se acumula nas artérias. Ou seja, diferente de nós, no universo do cachorro, infarto é mais raro de acontecer.
É mais comum que os cães sofram com micro infartos, uma condição mais suscetível no cachorro idoso que nem sempre leva à morte do animal e que não apresenta sintomas evidentes. Assim, como essa é uma condição bastante rara, muitas pessoas podem não saber o que fazer nesses casos, por isso, o Patas da Casa vai te mostrar como identificar um ataque cardíaco, o infarto fulminante no cachorro, sintomas e o que fazer. Confira!
Infarto fulminante em cachorros é possível?
Sim, o cachorro morre de infarto, por mais que seja uma condição rara e difícil. Normalmente isso está associado a outras doenças, como o hipertireoidismo em cães, que é caracterizado pela desregulação hormonal no organismo. Além disso, o câncer em cachorro no coração e coágulos provocados por outras doenças cardíacas comuns nos peludos também podem desencadear isso. Dentre elas, podemos destacar a cardiomiopatia dilatada em cães, a degeneração mixomatosa da valva mitral e outras cardiopatias em cães.
Infarto em cachorro: sintomas principais para ficar atento
Antes de mais nada, é fundamental esclarecer que os sintomas de infarto em cachorro podem variar bastante e indicar outra condição que não seja a de um ataque cardíaco. Ou seja, pensar em “infarto, cachorro, sintomas” pode ser bastante complicado, porque os sinais do ataque cardíaco podem ter causas diferentes.
É extremamente importante que o cachorro faça acompanhamento com um médico veterinário que acompanhe a saúde animal ao longo de sua vida - lembre-se que as visitas regulares ao veterinário é uma das formas de dizer “eu te amo” para o seu cachorro. A seguir, veja quais são os principais sintomas do infarto em cachorro:
- Dificuldade de respirar: o cachorro com falta de ar pode estar relacionado com o infarto, pois é normal que a respiração do animal fique ofegante e mais rápida, como se ele estivesse sentindo dificuldade em puxar o ar para os pulmões.
- Cianose: quando o infarto ocorre no animal, o músculo cardíaco não consegue receber o sangue que carrega oxigênio, provocando a cianose, sintoma caracterizado pela gengiva ou língua azulada que indica que está faltando oxigênio nos tecidos.
- Desmaio: não é muito comum o cachorro desmaiar, e isso pode estar relacionado a várias questões como dores intensas, desidratação, doenças e também ao ataque cardíaco. Entretanto, vale dizer que na maioria das vezes, o desmaio está relacionado ao micro infarto, uma condição que causa a arritmia cardíaca, caracterizada pela diminuição de sangue temporariamente para uma parte do coração do cachorro.
- Comportamento diferente do habitual: o infarto em cachorro pode provocar mudanças no comportamento canino, como a inquietação, o isolamento e também desorientação.
- Convulsões: a convulsão no cachorro é uma crise em que o animal sofre espasmos corporais e excesso de salivação.
Como é feito o diagnóstico do infarto em cachorro?
Por ser uma condição que apresenta sintomas muito semelhantes a outras doenças, o diagnóstico para o ataque cardíaco exige uma avaliação completa do histórico médico do animal. Além disso, podem ser realizados exames de sangue em cachorro, ecocardiograma e exames de imagem.