A esporotricose é uma doença gravíssima e super perigosa para a saúde dos gatinhos e dos humanos. O Sporothrix schenckii é o agente causador da esporotricose em gatos, um fungo que pode ser encontrado na terra, em folhagens em decomposição, espinhos de flores, tronco de árvores e em matérias orgânicas. Como a esporotricose felina é uma zoonose, isto é, uma doença transmissível que se origina em animais mas que pode ser transmitida para os seres humanos, ela requer muita atenção por parte dos tutores durante o tratamento para evitar o contágio. No momento, inclusive, as autoridades de saúde pública alertam para um surto de esporotricose no Brasil. Para tirar todas as dúvidas da esporotricose humana e felina, listamos 10 perguntas e respostas sobre a doença.
1) Como é transmitida a esporotricose em humanos?
Para conseguir se proteger dos perigos dessa doença, é importante saber como é transmitida a esporotricose em humanos. Segundo o Ministério da Saúde, a transmissão ocorre quando o fungo causador entra em contato com a pele dos indivíduos, a partir do contato com espinhos, vegetais em decomposição, palha, lascas de madeira, contato com as feridas, arranhão de animal infectado ou após tomar um arranhão ou mordida de gato com esporotricose. Por essa razão, é recomendado usar luvas ao mexer no jardim e evitar contato sem proteção com um gatinho de rua.
2) Qual o perigo da esporotricose em humanos?
A esporotricose em humanos causa feridas na pele que são bem similares às picadas de mosquito, assim como causa feridas em gatos. Em casos mais graves da doença ou em pessoas com a imunidade comprometida, a esporotricose pode se espalhar para outros órgãos do corpo e apresentar complicações mais sérias. Por exemplo, quando ele afeta o pulmão, o indivíduo pode apresentar falta de ar, dor ao respirar, tosse e até febre. Mas se você quer saber qual o perigo da esporotricose em humanos, fique tranquilo, pois embora ela possa provocar a morte dos gatinhos, essa doença não é tão grave nos humanos se tratada corretamente.
3) Como eliminar o fungo da esporotricose do ambiente?
Para evitar a propagação da doença para outros animais ou pessoas, é fundamental saber como eliminar o fungo da esporotricose do ambiente. Para isso, você vai precisar se proteger com luvas, calçados e fechados e máscaras para limpar cuidadosamente todo o ambiente. Para a área externa, é preciso retirar todo o lixo, varrer as folhas em decomposição, remover pedaços de madeira e palha. Para a área interna, se você não sabe como limpar o ambiente em que seu pet vive, o recomendado é utilizar uma mistura de água e detergente neutro para não causar alergia no gato.
4) Quanto tempo o gato com esporotricose tem que ficar isolado?
Descobrir quanto tempo o gato com esporotricose tem que ficar isolado vai depender da resposta do animal ao tratamento. Após dar início a medicação de esporotricose em gatos, o tratamento pode durar de seis meses a um ano, porém, quando as feridas desaparecem completamente, o veterinário costuma liberar o gatinho do isolamento. Contudo, é fundamental que o tutor faça o acompanhamento com o médico veterinário para ter certeza de que o felino não apresenta riscos para outros animais e humanos.
5) Pode dormir com gato com esporotricose?
Em hipótese alguma o tutor pode dormir com gato com esporotricose, pois ela é transmitida pelo contato direto com as feridas do animal ou com o fungo presente no pelo de gato. Por isso é recomendado o uso de luvas e máscaras durante o manuseio do gatinho.
6) Como saber se peguei esporotricose do gato?
Existem quatro tipos diferentes de esporotricose em humanos. A esporotricose cutânea é caracterizada pela presença de feridas na pele e nódulos, que podem se desenvolver para úlceras dolorosas; a esporotricose linfocutânea é uma infecção um pouco mais grave, que inclui inchaço dos linfonodos, mal-estar, febre e dor ao se movimentar; a esporotricose pulmonar pode provocar falta de ar, dor ao respirar e tosse; já a esporotricose disseminada é a forma mais grave da doença e pode afetar vários órgãos, com sintomas que incluem febre, perda de peso, suor noturno e fadiga.
7) O que fazer se for arranhado por um gato com esporotricose?
Se acontecer de você entrar em contato com um felino contaminado, é preciso muita calma. O primeiro passo é lavar imediatamente a área arranhada com água corrente e sabão. Depois da higienização, busque atendimento médico o mais rápido possível para a realização de exames e avaliação médica.
8) Quanto tempo dura a esporotricose em humanos?
Saber quanto tempo dura a esporotricose em humanos vai depender da gravidade da doença. Em casos mais leves, o tratamento pode durar cerca de três meses se for feito corretamente. Em casos mais graves, como no caso da esporotricose disseminada, o tratamento pode durar de seis meses a um ano. O tratamento deve ser acompanhado por um médico, que decidirá o período de duração do tratamento de acordo com a evolução do paciente.
9) O que o gato sente quando está com esporotricose?
Os sintomas da esporotricose podem ser facilmente percebidos pelos tutores. Assim como os humanos, eles apresentam lesões bem aparentes, normalmente na região do rosto e patas. Outro sinal que ajuda no diagnóstico é a mudança do comportamento felino. Normalmente, o que o gato sente quando está com esporotricose é fraqueza, perda de apetite e até anorexia. Gatos miando excessivamente também podem indicar que o felino está se sentindo desconfortável por alguma razão.
10) Como curar esporotricose em gatos em casa?
Felizmente, essa doença tem cura, então não precisa se preocupar em quanto tempo vive um gato com esporotricose. Seguindo o tratamento certinho, o felino pode ter uma vida normal após ser curado. Se você quer saber como curar esporotricose em gatos em casa, leve-o até uma consulta com o médico veterinário. Ele vai repassar todas as orientações para um manejo adequado e seguro do animal para prevenir um surto de esporotricose em casa. O importante é manter o animal contaminado separado dos demais e limpar as feridas regularmente usando proteção. Além disso, o veterinário vai prescrever remédios para o tratamento, como antifúngicos e pomadas.