A transfusão de sangue em cães é um assunto pouco falado, mas o procedimento não é incomum nas clínicas veterinárias. Em caso de doenças, acidentes ou mesmo para servir de suporte em cirurgias, a doação de sangue pet faz muita diferença e pode salvar a vida de um cãozinho debilitado. Mas você sabe quais são os critérios para o cachorro doar sangue? Em quais casos médicos a transfusão de sangue em cachorro é indispensável para salvar a vida de um animal? O Patas da Casa preparou um infográfico e uma matéria com todas essas informações. Veja a seguir!
Transfusão de sangue: cachorro precisa do procedimento em quais circunstâncias?
A transfusão de sangue em cachorro com anemia é uma das situações mais comuns. A anemia em cães pode ocorrer por diversos fatores, como decorrente de insuficiência renal, doença do carrapato, verminoses severas ou mesmo pela falta de uma alimentação nutritiva. Além disso, o cachorro pode precisar de uma transfusão de sangue ao sofrer um acidente que resulte em hemorragia, como cortes profundos e atropelamentos. No entanto, o procedimento também pode ser necessário para dar suporte em cirurgias com alto risco de perda de sangue.
Doação de sangue: cachorro pode ser doador em que circunstâncias?
Não é qualquer animal que pode fazer a doação de sangue pet. Para ser doador de sangue, existem alguns critérios que devem ser seguidos. O principal deles é a garantia que o cachorro está saudável e livre de qualquer tipo de doença. Os outros critérios são:
- ter no mínimo um e no máximo oito anos de idade;
- pesar mais de 25 quilos;
- estar protegido contra ectoparasitas, como pulgas e carrapatos;
- fazer exames para a comprovação de um bom estado de saúde;
- estar com a vacinação e vermifugação em dia;
- não estar prenha ou no cio, no caso das fêmeas.
Além disso, a doação de sangue animal só pode ser feita pelo mesmo bichinho a cada três meses. O cachorro também não pode ter realizado qualquer cirurgia ou transfusão 30 dias antes da doação.
Quais os riscos de transfusão de sangue em cães?
Para que a transfusão ocorra, uma série de exames laboratoriais são feitos tanto no cachorro doente quanto no doador. Mesmo com isso, algumas manifestações clínicas podem ocorrer após e durante a transfusão, como febre, dispnéia, taquicardia, salivação, hipotensão, tremores, fraqueza e convulsões. Assim como os humanos, o sangue do cachorro tem algumas tipagens diferentes. Quando é a primeira vez que o cachorro doente passa pelo procedimento da transfusão de sangue, ele pode receber doações de todos os tipos de sangue. No entanto, nas transfusões seguintes os riscos de reações são maiores, por isso o cão só poderá receber sangue do seu tipo sanguíneo.
Redação: Hyago Bandeira