Gato

5 doenças de gato silenciosas que merecem a sua atenção

Publicado - 04 Fevereiro 2020 - 15h39

Atualizado - 11 Abril 2024 - 14h35

Conhecidos por terem sete vidas, os gatos são bastante resistentes e tendem a não demonstrar quando estão doentes. Por isso, quando se trata da saúde dos felinos, é fundamental ficar atento a qualquer sinal de desconforto. Algumas doenças podem se desenvolver de forma bem silenciosa, o que dificulta mais ainda o diagnóstico. Por isso, é fundamental manter uma rotina de visitas ao veterinário para garantir que está tudo bem com o seu amigo. Ficou com dúvidas? Nós separamos as cinco doenças de gato que não manifestam sintomas e merecem a sua atenção. Dá uma olhada!

1) FIV: gatos ficam com o sistema imunológico fragilizado

Conhecida como a AIDS felina, a FIV é uma das piores doenças que podem atingir o seu gatinho. A patologia, que se desenvolve em diferentes estágios, pode parecer assintomática por um tempo e só manifestar sintomas em estágios mais avançados, quando o sistema imunológico do felino já está bastante fragilizado. Infecções, lesões na pele e sepse são alguns dos sinais de que a doença está na fase terminal. Transmitida por meio da saliva e do sangue, a doença é mais comum em gatos sem um lar, não castrados e aqueles que costumam dar as famosas voltinhas na rua. A doença não tem cura, mas existem tratamentos específicos que ajudam a diminuir os efeitos e proporcionar mais qualidade de vida para o seu bichano.

2) A FeLV felina possui sintomas parecidos com a leucemia em humanos

Causada por um retrovírus que afeta os felinos, a FeLV felina também é chamada de leucemia em gatos. A doença leva o bichano a quadros agudos de anemia, leucopenia (baixo número de células de defesa) e predisposição a alguns tipos de tumores, sendo o linfoma o mais comum. Além disso, ela causa perda de peso, anorexia, aumento de linfonodos, febre, gengivites e até mesmo alterações comportamentais. Ainda que não tenha cura, existem alguns cuidados que podem ajudar a prevenir a FeLV felina, como a castração, que evita que os gatos fujam e tenham contato com gatos infectados.

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FIV felina: gato sendo examinado no veterinário
A FIV felina é assintomática por um tempo e só manifesta sintomas em sua fase final, deixando o seu gatinho exposto à outras doenças.

3) PIF felina: o pesadelo de todos os donos de gatos

 

Assim como a FIV e FeLV, a PIF felina é uma das principais doenças que assombram os felinos. Isso porque a Peritonite Infecciosa Felina não possui cura e nem tratamento, podendo ser fatal para o seu bichano. Infecciosa e viral, a doença pode causar sintomas variados, mas os mais comuns são líquido nas cavidades abdominal e torácica. Além disso, após o contágio por via feco-oral, outros sinais como emagrecimento, aumento do abdômen, dificuldade respiratória e febre podem surgir em um gato saudável. Apesar da doença não ter cura, o diagnóstico da infecção deve ser feito o mais breve possível para controlar e tratar os sinais clínicos do seu bichano, evitando infecções secundárias. 

4) A dermatofitose em gatos afeta a pele, o pelo e as unhas dos animais

Considerada altamente contagiosa para felinos e humanos, a dermatofitose em gatos é uma doença de pele causada por fungos. A doença é muito comum em animais que possuem a pelagem comprida, já que possuem mais dificuldade na hora de remover os esporos do fungo durante a autolimpeza. Ela causa coceira, perda de pelos, irritação, mau cheiro  e outros sintomas. O tratamento da dermatofitose em gatos costuma levar entre 1 a 3 meses e é feito por meio da limpeza frequente das áreas do corpo afetadas.

5) A insuficiência renal em gatos é muito comum na terceira idade

Uma das principais causas de desconforto e dor em felinos idosos, a insuficiência renal em gatos é o resultado da perda das funções dos rins. A doença também pode ocorrer nos animais mais jovens, tendo como causa uma série de fatores. A insuficiência renal aguda, por exemplo, ocorre quando o animal come alguma coisa, como uma planta tóxica, ou sofre de envenenamento. Já o tipo crônico começa aos poucos,  aumentando gradativamente as taxas de ureia, creatinina e outros marcadores. Por isso, se o seu bichano começar a ingerir líquidos demais e, principalmente, produzir urina em excesso você deve buscar a ajuda de um veterinário de confiança. O tratamento geralmente é feito com a observação da ureia, creatinina, fósforo, potássio e cálcio iônico. A melhor forma de prevenir as doenças renais é garantindo que a hidratação do seu gatinho. Fontes de água e vários potes espalhados pela casa podem estimular esse hábito.

Redação: Úrsula Gomes

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