Cuidar de um gato idoso se torna muito mais fácil quando você toma alguns cuidados preventivos com o bichano ainda novo. Mas para isso é importante afastar certos “maus hábitos” da rotina do seu pet. É isso mesmo: às vezes um hábito que parece inofensivo pode ser bem prejudicial para o pet na velhice. Quer descobrir que hábitos são esses e como melhorar a qualidade de vida de um gato idoso? É só continuar lendo!
1) Não estimular a ingestão de água
Como vêm de uma origem desértica, os bichanos não estão acostumados a ingerir uma grande quantidade de água. O problema é que, a longo prazo, isso pode desencadear uma série de problemas de saúde, como a doença renal crônica e a insuficiência renal em gatos. Por isso, cabe ao tutor incentivar a hidratação desses animais — ou, do contrário, os felinos vão ter a saúde bem prejudicada na terceira idade.
Uma das melhores formas de estimular a ingestão hídrica dos gatinhos é apostando em fontes de água e oferecendo sachês para gatos. Os sachês têm uma alta concentração de água na composição e é um alimento muito apreciado pelos bichanos, por isso acaba sendo um grande aliado contra doenças renais.
2) Comprar ração para gatos sem se atentar às indicações do rótulo
A ração de gato é a base da dieta felina. Porém, é importante prestar muita atenção na hora de comprar a ração certa. Como existem diferentes tipos do mesmo alimento, o tutor deve verificar na embalagem quais são as especificações do produto quanto à faixa etária, porte e condições de saúde. Oferecer uma ração de gato filhote para gato adulto ou vice-versa, por exemplo, pode causar um desequilíbrio de nutrientes que pode abrir porta para outros problemas.
Também é bom se atentar à qualidade do produto. Idealmente, a ração premium e a ração super premium são as melhores opções, pois têm ingredientes de alto valor nutricional e saciam melhor as necessidades do animal.
3) Dar mais petiscos para o gato do que é recomendado por especialistas
Não tem problema dar sachê para gatos todos os dias, e o mesmo vale para os petiscos. Porém, é necessário ter cuidado com a quantidade. Geralmente, a própria embalagem dos alimentos já vêm com a recomendação de porções diárias, que levam em consideração o peso do animal. Mas, se houver qualquer dúvida, vale consultar um médico veterinário de confiança.
Sem seguir essa quantidade previamente estabelecida, são altas as chances de você ter um gato obeso. É claro que os estímulos que o animal recebe em casa também contribuem com isso, mas, de uma maneira geral, ofertar uma grande quantidade de alimentos pode favorecer a obesidade felina no futuro.
4) Deixar a castração de gato de lado
A castração de gato até pode parecer um cuidado dispensável para alguns tutores em um primeiro momento, mas esse procedimento faz uma diferença enorme na vida dos animais a longo prazo. Além de ser uma forma de evitar a gestação indesejada, essa é uma maneira de cuidar também da saúde do gato. Isso porque a cirurgia de esterilização é capaz de prevenir uma série de doenças perigosas, como o câncer de mama e o câncer de próstata. Na terceira idade, o gatinho vai agradecer pela castração!
5) Esquecer de fazer check-ups da saúde do pet junto a um profissional
Tem tutores que só procuram o auxílio de um médico veterinário quando o animal adoece. No entanto, esse não é o mais indicado. Na verdade, o ideal é que os felinos passem por consultas periódicas de rotina com um profissional (de preferência um veterinário especialista em gatos) para saber se está tudo certo com a saúde deles. Esse simples cuidado pode mudar a vida do seu pet na velhice!
Os gatinhos são mestres em esconder o que sentem, por isso esses check-ups são fundamentais para garantir que eles não estão com nenhum problema de saúde. As consultas podem ser feitas anualmente ou a cada seis meses. Não esqueça também de manter a tabela de vacinas atualizada, bem com os vermífugos!
6) Permitir que o gato dê umas voltinhas pelo bairro desacompanhado
Tem quem goste de criar gatos para serem livres, mas essa está longe de ser uma boa ideia. O hábito de deixar o animal dar umas voltinhas na rua pode não parecer nada demais, mas, além de reduzir drasticamente a expectativa de vida dos gatos, isso ainda pode impactar na vida do gato idoso.
O motivo é simples: quando o gatinho sai para passear sozinho, sem supervisão dos donos, ele fica suscetível a várias doenças que ele não teria contato se ficasse em casa. Consequentemente, pode ter a qualidade de vida afetada na velhice, já que muitas doenças não têm cura. A melhor opção para evitar que isso aconteça é apostar na criação indoor, colocando telas de proteção em todas as janelas e áreas que dão acesso às ruas.