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Anestesia para cachorro: quais os riscos e efeitos? Injetável ou inalatória?

Publicado - 03 Setembro 2020 - 18h56

Atualizado - 01 Maio 2024 - 19h06

A anestesia para cachorro é necessária para realizar uma série de procedimentos médicos. A castração de cachorro e outras cirurgias só são feitas com a sedação completa do animal para evitar que ele sinta qualquer desconforto. Até mesmo os procedimentos mais simples precisam da anestesia: diferente dos humanos, não é possível deixar um cachorro totalmente imóvel para fazer uma limpeza de dentes, por exemplo. Contudo, a anestesia para cachorro gera muitas dúvidas e assusta até mesmo os tutores mais experientes. Qual a melhor opção: anestesia injetável ou inalatória? Cachorro pode ter complicações por causa dos componentes da anestesia? Quais cuidados são necessários quando o cão é idoso?

Anestesia em cachorro: efeitos e riscos do procedimento

Por mais que seja necessária em alguns momentos, é importante entender os riscos e efeitos da anestesia em cachorro. O objetivo dessa técnica é manter os animais desacordados e imóveis durante o procedimento em questão - que pode ser desde uma simples castração ou limpeza de tártaro até uma situação de emergência, como em caso de acidentes. Em casos menos invasivos, como retirada de suturas, há a opção de aplicar somente uma anestesia local, sem a necessidade de fazer o animal adormecer, mas tudo depende do comportamento do cachorro.

Antes de tudo, é sempre muito importante procurar uma clínica veterinária que seja qualificada e capaz de lidar com qualquer complicação. Isso porque existem, sim, alguns riscos na aplicação da anestesia em cachorro - ainda mais se for injetável. O anestésico atua, principalmente, no sistema nervoso central do cachorro, o que pode desencadear situações como mudanças na oxigenação do corpo, arritmias, alteração da pressão arterial e até hipotermia. Em outros casos, o cachorro pode ter uma reação inesperada aos componentes do anestésico. 

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Os riscos disso acontecer são muito baixos, até porque os veterinários tomam algumas medidas para evitar complicações ou agir rapidamente caso algo aconteça. Ainda assim é importante saber que existem perigos. A anestesia para cachorro também pode gerar reações no pós-operatório, como enjoo, tosse e prostração. Caso isso aconteça, é importante acionar o veterinário responsável pela cirurgia para orientações.

 

Veterinário limpando dentes de cachorro
A anestesia para cachorro é necessária mesmo em procedimentos simples, como a limpeza de tártaro

 

Anestesia injetável ou inalatória? Qual a melhor opção para o seu cãozinho?

Essa é uma pergunta que pode gerar muitas dúvidas, então vamos lá! A anestesia injetável para cães é a mais tradicional, onde o cãozinho recebe o anestésico por meio de cateter intravenoso. Ou seja, é aplicado por meio de uma agulha que joga a anestesia direto na corrente sanguínea do paciente, fazendo-o adormecer em seguida. Na anestesia inalatória, cachorro precisa inalar o medicamento por meio de uma entubação. É uma opção mais fácil de controlar, visto que o anestesista tem o poder de aumentar ou diminuir a intensidade da anestesia caso haja necessidade.

No geral, as pessoas costumam preferir o modelo injetável, principalmente por causa do seu baixo custo, mas é importante destacar que a anestesia inalatória pode ser a melhor alternativa em casos específicos. Alguns exemplos que são recomendados para esse segundo tipo de anestesia: cachorro idoso, obeso, com problemas cardiológicos ou histórico de doenças. Se o seu cãozinho fizer parte de algum desses grupos, vale considerar a opção inalatória por segurança.

A anestesia em cachorro injetável é muito mais acessível, e é justamente por isso que muitos tutores acabam optando por ela. Mas, embora seja mais cara, a anestesia inalatória para cachorro é uma opção muito mais segura, já que ao qualquer sinal de complicação, é possível reduzir o fármaco inalado pelos cães e reverter a situação. 

Redação: Juliana Melo

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