Gato

Leishmaniose em gatos: 5 cuidados para deixar a doença longe do seu pet

Publicado - 14 Outubro 2022 - 16h36

Atualizado - 23 Abril 2024 - 19h53

A leishmaniose em gatos não é uma doença tão comum quanto a leishmaniose em cães, mas ainda assim pode acontecer. Apesar de existir a possibilidade de um tratamento de suporte, a leishmaniose em gatos não tem cura. Além disso, a doença é considerada perigosa por muitas vezes ser assintomática. Como os sinais clínicos demoram a aparecer, pode-se demorar bastante até alcançar um diagnóstico de leishmaniose em gato. Sintomas são variados, sendo anemia, lesões nos olhos e na pele, sangramento nasal e perda de peso alguns dos mais comuns. Quando falamos de leishmaniose em gatos, fotos deixam bem perceptível como as lesões na pele são sérias, assim como é muito nítido o emagrecimento do animal.

Como não há cura e o tratamento de suporte pode demorar a ser iniciado, a melhor opção é sempre tentar prevenir ao máximo essa condição. O gato tem leishmaniose quando é picado pelo mosquito-palha que está infectado com o protozoário causador da doença. Por isso, a melhor forma de evitar um gato com leishmaniose é tomando algumas medidas que impeçam o animal de ser picado pelo mosquito. O Patas da Casa te dá cinco dicas de cuidados fundamentais que vão deixar seu pet protegido da leishmaniose.

1) Impeça que o mosquito causador da leishmaniose em gatos entre em casa

Mosquiteiros são uma ótima opção para quem está buscando maneiras de evitar a leishmaniose. Gatos que vivem em uma casa com telas de proteção contra mosquitos estão muito mais protegidos, uma vez que esse acessório impede que o mosquito-palha consiga passar pelas janelas e entrar dentro do lar. Esse tipo de tela não evita apenas a leishmaniose em gatos, mas também outras doenças que contam com um mosquito como vetor, como é o caso da dirofilariose felina.

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2) Manter sacos de lixo sempre bem fechados diminui as chances da leishmaniose em gatos

Você já reparou que saco de lixo aberto atrai insetos? A matéria orgânica ali é atrativa a esses animais e o mosquito-palha está incluído. Por isso, para evitar a leishmaniose em gatos, é muito importante não deixar que o lixo se acumule demais e sempre mantê-lo em sacos bem fechados. Além de prevenir a leishmaniose, os gatos ainda ficam protegidos de outras doenças, como a leptospirose felina, que tem o rato como vetor principal - animal que também costuma aparecer em lixo acumulado.
 

leishmaniose em gatos: gato deitado na frente da janela
Para evitar a leishmaniose em gatos, aposte na criação indoor e na limpeza do ambiente para afastar o mosquito-palha

3) Mantenha as plantas em locais arejado para prevenir a leishmaniose canina

As larvas do mosquito-palha causador da leishmaniose em gatos costumam se alimentar de restos de matéria orgânica. É por isso que o lixo precisa estar sempre bem embalado. Mas, além do lixo, outras fontes de matéria orgânica são folhas e frutas presentes em árvores e plantas dentro de casa. Os insetos adultos preferem colocar seus ovos em locais úmidos e com sombra, tornando o seu quintal o ambiente perfeito caso ele tenha um acúmulo de plantas e não seja bem cuidado. É importante manter o jardim com as folhas podadas para garantir mais ventilação e incidência de luz solar. Além disso, é importante sempre recolher folhas e frutas caídas para evitar que elas se acumulem, apodreçam e sirvam de alimento para o mosquito-palha.

4) Recolher as fezes do gato é fundamental na prevenção da leishmaniose em gatos

Outra dica para prevenir o gato com leishmaniose é sempre recolher as fezes do animal. O cocô de gato é repleto de matéria orgânica que atrai o mosquito-palha e outros insetos. Além de causar mau cheiro e deixar o ambiente sujo, as fezes podem acabar atraindo esse mosquitinho que, se estiver infectado, causa a leishmaniose. Por isso, mantenha a caixa de areia do gato sempre bem higienizada.

5) As chances de ter um gato com leishmaniose são muito menores se ele não tiver acesso à rua 

A criação indoor é muito benéfica para os gatos. Em casa, o animal fica mais seguro e sua expectativa de vida aumenta consideravelmente. O motivo para isso é que nas ruas o gato fica exposto a perigos e a doenças que são muito mais difíceis de serem contraídas dentro de casa. Um exemplo é a leishmaniose em gatos. Você pode seguir todos os cuidados acima, mas se você tem um  gato fujão e permite que ele dê voltinhas por aí, nada impede que ele se depare com um mosquito-palha na rua. Portanto, é muito importante impedir que o seu gato tenha acesso à rua sem sua supervisão. 

Redação: Maria Luísa Pimenta

Edição: Luana Lopes

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