Descobri que tenho alergia a gato, o que fazer? Essa é uma dúvida frequente dos amantes de animais que sofrem com essa condição. A rinite alérgica afeta muitas pessoas ao redor do mundo e muita gente associa o problema a uma alergia a gato, uma vez que eles são conhecidos por desencadear sintomas da condição em algumas pessoas.
No entanto, existem alguns fatos importantes que podem ajudar a desmistificar essa relação e esclarecer a possibilidade de se ter um felino mesmo sofrendo com reações de alergia a pelo de gato. O Patas da Casa reuniu 5 fatos que vão lhe ajudar a entender melhor essa situação!
1) Alergia a gato: sintomas podem variar de acordo com o nível de sensibilidade da pessoa
Os sintomas de alergia a gato são geralmente causados por uma proteína chamada Fel d 1, presente na saliva, urina e glândulas sebáceas dos felinos. Quando os gatos se lambem, a proteína é depositada em sua pelagem. Quando essa proteína é inalada ou entra em contato com a pele de pessoas alérgicas, ela pode desencadear os sintomas de rinite. Além de nariz entupido, espirros, coceira no nariz, olhos e garganta - as reações de alergia a gato na pele também podem ocorrer, causando vermelhidão e coceira.
No entanto, é importante ressaltar que nem todas as pessoas com alergia ao pelo do gato apresentam reações à proteína Fel d 1, e algumas podem tolerá-la em níveis mais baixos, tornando o convívio com os felinos possível. A intensidade pode variar de pessoa para pessoa. Enquanto algumas podem ter sintomas graves e imediatos ao entrar em contato com os bichanos, outras pessoas podem ter reações mais leves ou até mesmo não apresentar sintomas.
2) Reações de alergia a gato podem ser amenizadas ao passar mais tempo com os bichanos
Embora a presença da proteína Fel d 1 nos gatos possa desencadear sintomas de rinite alérgica em algumas pessoas, é possível desenvolver uma tolerância gradualmente. Ao passar mais tempo na presença de felinos e se expor gradualmente aos alérgenos, algumas pessoas relatam que há uma redução nos sintomas de alergia a gato. É importante ressaltar que isso deve ser feito com cautela e preferencialmente sob a orientação de um profissional de saúde, para garantir a segurança e minimizar os riscos de reações alérgicas graves.
3) Limpeza da casa pode reduzir reações de alergia a pelo de gato
Com algumas estratégias é possível reduzir as reações de alergia a gato em pessoas menos sensíveis e tornar a relação entre bichano e tutor mais tranquila. Manter a higiene e a limpeza da casa é uma delas. A não ser que você tenha um gato sem pelo, como o Sphynx, seu pet sempre vai eliminar os fios por onde passar. É recomendado aspirar regularmente os tapetes e móveis, limpar a casa com pano úmido e tomar cuidado ao trocar as roupas de cama. Além disso, é possível utilizar capas antialérgicas em colchões e travesseiros para ajudar a minimizar os sintomas. O mesmo cuidado deve ocorrer na limpeza da caixa de areia do gato e outros acessórios do pet.
4) Raças hipoalergênicas são as melhores opções para quem tem alergia a gato
Existem raças de gato que são conhecidas como "hipoalergênicas". Essas raças produzem menos proteína Fel d 1 ou têm uma pelagem que retém menos alérgenos. No entanto, é importante ressaltar que mesmo gatos hipoalergênicos ainda podem desencadear sintomas de alergia a gato em quem é mais sensível. Antes de adotar um gato, é aconselhável passar um tempo na presença do animal para verificar se há alguma reação alérgica. As raças de gato que soltam menos pelo também podem ser uma opção para tutores que apresentam pouca sensibilidade.
5) Quem tem rinite pode ter gato investindo em uma ração especial para o felino
O problema da sensibilidade dos alérgicos também pode ser reduzido com a alimentação do gato. Depois de muitos anos de pesquisa científica, hoje é possível encontrar rações no mercado que trazem uma solução efetiva para o convívio de pessoas com alergia e os bichanos. São alimentos que reduzem, em média, 47% dos alérgenos presentes nos felinos - o suficiente para neutralizar os sintomas de alergia a gato nas pessoas. Essa é uma nutrição avançada, comprovada cientificamente, que permite que tutores alérgicos convivam mais de perto com seus gatos, sem afetar a fisiologia natural desses animais.
Redação: Hyago Bandeira