Saber com quantos anos o cachorro fica idoso é muito importante, não apenas por uma questão de curiosidade, mas porque essa é uma fase que demanda uma série de cuidados especiais. Geralmente, o início da terceira idade depende da raça e porte do animal, mas a média de idade para um cãozinho ser considerado idoso é por volta de 7 anos.
Na velhice, o corpo do cachorro se torna muito mais frágil e suscetível a problemas de saúde. Por isso, saber como cuidar do pet é algo fundamental. A seguir, confira 6 dicas para proteger seu cachorro idoso de doenças e problemas comuns dessa fase.
1) O cachorro idoso precisa de uma alimentação específica para a idade
Cada fase da vida do cão demanda uma quantidade de nutrientes específicos. Por isso, na terceira idade, é essencial escolher uma ração para cachorro idoso formulada especialmente para atender às necessidades nutricionais dessa faixa etária.
Essas rações geralmente possuem menor teor calórico, ajudando a evitar obesidade. Além disso, muitas opções de ração para cachorro idoso são enriquecidas com nutrientes como condroitina e glucosamina, que melhoram a articulação, e ômega 3, que melhora a saúde da pele.
2) Dar vitamina para cachorro idoso pode ser necessário
Com o passar dos anos, alguns cães podem sofrer com a deficiência de vitaminas e minerais. Quando isso acontece, o médico veterinário pode recomendar uma suplementação com vitamina para cachorro idoso. Esses suplementos ajudam a fortalecer o sistema imunológico, proteger as articulações e melhorar a saúde geral do animal.
Porém, é importante ter atenção e nunca administrar vitaminas por conta própria. O ideal é consultar um médico veterinário de confiança para entender qual é a vitamina para cachorro idoso mais indicada, assim como a dosagem e frequência.
3) Exercícios físicos são importantes para o cachorro idoso
Muita gente pensa que o cachorro idoso não precisa se exercitar, mas isso está totalmente errado. A verdade é que as atividades físicas são fundamentais na terceira idade canina para evitar problemas de saúde, como obesidade e doenças ortopédicas e articulares.
O único cuidado é quanto ao nível de atividade de um cachorro idoso, que é diferente do de um cão adulto ou filhote. O mais recomendado é apostar em atividades tranquilas, como caminhadas curtas, sempre respeitando os limites do animal e sem forçá-lo a nada.
4) Estímulos mentais também não podem ser deixados de lado
Não é só o corpo do cachorro idoso que precisa ser estimulado, mas a mente dele também. Por isso, além dos passeios e caminhadas, é fundamental investir no enriquecimento ambiental para cães, que deve ser adaptado para essa nova fase de vida do animal.
Você pode incluir alguns brinquedos interativos, como um quebra-cabeça para cachorro, na rotina do seu pet. Além disso, ensinar novos truques, ou até mesmo treinar os antigos, é uma ótima maneira de deixar a mente do cãozinho ativa e livre de problemas, como a disfunção cognitiva canina.
5) A higiene do cachorro idoso demanda atenção
Todo cão precisa de uma rotina adequada de banho, tosa e outros cuidados com a higiene. Mas, no caso de um cachorro idoso, esses cuidados precisam ser redobrados. Os pelos devem ser escovados com maior frequência e, como os fios ficam mais frágeis, podem precisar de produtos mais específicos durante o banho.
Também é importante ter uma atenção especial com a saúde bucal do pet, já que o tártaro em cachorro costuma ser um problema comum nessa fase, e que pode levar até mesmo à perda dos dentes. Não esqueça também de cortar as unhas do pet e limpar seus ouvidos.
6) Check-ups devem se tornar mais frequentes com um cachorro idoso
Quando um cãozinho se torna idoso, as consultas veterinárias são uma parte importante da rotina para acompanhar como anda a saúde do animal. Como essa é uma fase em que o organismo fica naturalmente mais frágil, a recomendação é realizar check-ups pelo menos a cada 6 meses. Esse intervalo ainda pode ser inferior, de aproximadamente 3 meses, dependendo das condições de saúde do animal.
Além disso, é bom não atrasar as vacinas do cachorro para não deixá-lo vulnerável a nenhuma doença perigosa. A administração de vermífugos e remédios antiparasitários também é importante e deve ser orientada por um profissional.