A leishmaniose visceral, doença muito temida entre os tutores, é grave e não possui cura, podendo debilitar e até mesmo causar o óbito dos cães. Além disso, é considerada uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida dos cães para seres humanos. Ela é causada por um protozoário chamado Leishmania e sua transmissão acontece principalmente através da picada do mosquito-palha, que é o vetor da doença.
Apesar de ser uma condição bem preocupante, existem algumas formas de prevenir a doença. Para que você entenda melhor sobre essa enfermidade, como ela afeta o organismo dos cães e as melhores alternativas para protegê-los, preparamos uma matéria especial sobre o assunto. Veja abaixo e descubra como manter a leishmaniose visceral bem longe do seu pet e de toda a sua família!
Leishmaniose visceral canina: desenvolvimento da doença
O mosquito-palha se alimenta de sangue e, ao picar um cão infectado, se infecta e passa a transmitir através da picada a Leishmania para cães saudáveis e até mesmo para seres humanos.
O curso que a doença seguirá depende intrinsecamente do tipo de resposta imunológica apresentada pelo seu hospedeiro. O cão pode adoecer ou se tornar um reservatório que corresponde aos casos onde mesmo infectados os cães não apresentam sinais clínicos da doença. É importante ressaltar que ao se alimentar em um cão doente ou em um cão considerado reservatório, o mosquito-palha pode se infectar continuando assim a disseminação da doença.
Leishmaniose visceral canina: manifestações clínicas
O período de incubação da doença, período decorrido do encontro com o protozoário até o aparecimento das manifestações clínicas, é variável, podendo levar meses. As Leishmanias podem afetar qualquer órgão e os sinais variam bastante, dependendo principalmente da região que está sendo acometida. Abaixo descrevemos alguns sinais clínicos:
- emagrecimento
- perda de apetite
- crescimento exagerado das unhas
- feridas na pele (principalmente orelhas e focinho)
- febre
- fraqueza
- anemia
- queda de pelos
- alterações oculares
- aumento de gânglios linfáticos
- aumento de baço e fígado
- vômito e diarreia
- dificuldade para urinar
Ao suspeitar de um quadro de leishmaniose visceral, é importante agendar o mais rápido possível uma consulta veterinária.
Quanto antes a doença for diagnosticada, melhores são as perspectivas em relação ao seu prognóstico. Embora não tenha cura, o tratamento pode ajudar a controlar os sinais clínicos, possibilitando ao animal uma melhor qualidade de vida.
Leishmaniose visceral canina: prevenção
Não vale a pena arriscar a saúde do seu cachorro quando se trata da leishmaniose visceral canina. Então como proteger o seu amigo? É importante lembrarmos que essa é uma doença transmitida principalmente através da picada do mosquito-palha, portanto, precisamos combater esse inseto! A principal forma de prevenção da leishmaniose visceral canina é através do uso de inseticidas tópicos com ação repelente, como a coleira Scalibor.
Quando a Scalibor é colocada no cão, ocorre a liberação de uma substância que se espalha por toda a pelagem e gordura da pele do animal. Essa substancia funciona como um inseticida e repelente, protegendo o animal
A coleira Scalibor tem proteção de até 4 meses contra mosquitos transmissores da leishmaniose visceral canina, é resistente ao contato com água e não tem cheiro, então não incomoda o pet. A indicação do produto é para cães a partir de 3 meses de idade.
Leishmaniose visceral canina: outros cuidados muito importantes
Existem outros cuidados importantes não só proteger os cães, como também os seres humanos, como: evitar passeios no período de maior atividade do mosquito, sendo ao entardecer e anoitecer, dar um destino adequado aos resíduos sólidos que podem servir de criadouro para o mosquito, uso de inseticidas no ambiente e colocação de telas em portas e janelas. Além disso, hoje há também vacina disponível no mercado, sendo importante conversar sempre com um médico-veterinário para que ele faça a melhor orientação em relação ao protocolo.
Leishmaniose visceral é um assunto muito sério e a PREVENÇÃO é sempre a melhor opção!
Redação: Juliana Melo
*Matéria produzida em parceria com MSD