Conviver com gatos vai muito além de ter um animal de estimação em casa. A relação com os felinos pode impactar diretamente na personalidade e comportamento dos tutores, trazendo aprendizados valiosos e estimulando várias qualidades. Não é à toa que, segundo estudos da psicologia, quem vive com gatos tende a desenvolver certas características ao longo do tempo. Confira 7 delas abaixo!
1) Paciência
Os gatos têm seu próprio ritmo e não fazem nada sob pressão. Diferente dos cães, os bichanos não têm a necessidade de agradar os humanos o tempo todo - eles só fazem o que realmente têm vontade, no momento em que se sentem confortáveis. Se você já tentou conquistar a confiança de um gato, sabe como é isso. O tutor precisa aprender a respeitar o tempo do animal e, aos poucos, se torna mais paciente também em outras áreas da vida.
2) Empatia e inteligência emocional
A convivência com um felino estimula a empatia e a inteligência emocional das pessoas. Isso, inclusive, foi comprovado em uma pesquisa divulgada no portal Cabi Digital Library, que descobriu que tutores de animais apresentam maior senso de empatia do que aqueles que nunca tiveram um pet.
Os bichanos se comunicam de maneira sutil, por meio de olhares, miados, posturas e pequenos gestos. Para entender as necessidades do animal, os tutores acabam desenvolvendo uma sensibilidade maior para interpretar sinais da linguagem felina, o que melhora a inteligência emocional e a capacidade de se conectar com outros seres.
3) Autonomia
A maioria dos gatos são mais independentes do que os cães. Não quer dizer que eles não precisam de cuidados básicos ou são totalmente desapegados da família, mas, ao mesmo tempo, eles não precisam de atenção o tempo todo e conseguem se virar sozinhos quando necessário. Ou seja, os felinos nos ensinam a valorizar nossa autonomia, de forma que quem convive com esses animais aprende muito sobre solitude e independência.
4) Menos estresse e ansiedade
Segundo um estudo publicado no jornal científico Anthrozoös, tutores de gatos são menos propensos a desenvolver transtornos psicológicos, como ansiedade e depressão, e apresentam melhor saúde psicológica do que quem não convive com um pet.
Além disso, uma outra pesquisa publicada no Sage Journals mostrou que a companhia de animais pode ajudar a reduzir os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, e aumentar os níveis de oxitocina, que é o hormônio do amor. Ou seja, quem convive a longo prazo com um bichano é menos estressado e ansioso!
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5) Criatividade e curiosidade
Quem tem um bichinho de estimação, como um gato, acaba desenvolvendo dois aspectos importantes da personalidade, que são a criatividade e a curiosidade. A curiosidade é inspirada, principalmente, pela maneira como os animais vivem a vida, sempre muito curiosos e buscando formas de explorar coisas novas.
Já a criatividade vem de um fato interessante. Muitas pessoas que convivem com pets acabam criando o hábito de conversar com os animais, ato chamado de antropomorfismo. Segundo um estudo da PubMed, esse hábito é típico de pessoas criativas e com uma cognição mais avançada. Afinal, os tutores aprendem a interpretar as emoções felinas e têm uma imaginação fértil para conduzir diálogos com animais.
6) Habilidade de resolver problemas
Adotar um gato pode ser uma decisão maravilhosa para quem deseja se tornar uma pessoa mais resolutiva. Afinal, a convivência com um bichano nos ensina muito diariamente, tanto pela própria personalidade do animal, já que gatos sempre encontram maneiras criativas de superar obstáculos, quanto para resolver problemas relacionados ao pet. Por exemplo, se seu gato não gosta de beber água, você vai precisar pensar em uma solução estratégica para incentivá-lo a se hidratar - até mesmo para evitar problemas de saúde no futuro.
7) Capacidade de respeitar espaço e limites
Gatos costumam estabelecer limites nas suas relações e não têm medo de demonstrar quando precisam de espaço. Os tutores precisam aprender a respeitar isso, até mesmo para não deixar o gato estressado com uma possível invasão de privacidade. Por isso, quem convive com um felino acaba aprendendo melhor sobre a necessidade de respeitar o espaço e os limites alheios.