Já ouviu falar no termo “pet terapia”? O processo, que também é chamado de terapia assistida por animais (TAA), tem se tornado cada vez mais frequente na medicina humana, e não é à toa. Há várias comprovações científicas de que a companhia dos bichinhos de estimação - cachorro e gato, principalmente - é muito benéfica para a nossa saúde em diversos aspectos. Então além da amizade inigualável que os animais nos proporcionam, hoje a gente sabe que eles também são capazes de melhorar bastante o nosso emocional e até serem coadjuvantes no tratamento de algumas doenças e transtornos.
Para entender melhor o benefício de conviver com um gato ou cachorro terapeuta, preparamos um infográfico com tudo que você precisa saber sobre o assunto. Dá só uma olhada e veja como é o "serviço" de um pet terapeuta.
Pet terapia: o que é e como funciona?
Sim, existe cachorro terapeuta e gato terapeuta, mas não do jeito que você deve estar imaginando. Esses animais não têm a capacidade de exercer a mesma função de um profissional de saúde, como um psicólogo, psiquiatra ou outro especialista. No entanto, a pet terapia acaba sendo uma forte aliada de diversos tratamentos médicos e têm uma função importante para restaurar o bem-estar físico, emocional, social e cognitivo do paciente.
A terapia assistida por animais, ou pet terapia, deve ser orientada e supervisionada por um médico capacitado. Geralmente, isso é feito dentro da própria clínica ou hospital, mas também há casos onde a família prefere adotar um cachorro ou gato com o intuito de se adaptar a pet terapia. O contato com animais domésticos - no caso, o gato e o cachorro terapeuta - traz uma sensação de conforto e acolhimento, o que permite desviar o foco da doença (especialmente em situações de hospitalização).
No âmbito psicológico, a metodologia também é super vantajosa. Existem vários relatos de tutores que tiveram o auxílio dos bichinhos no tratamento da depressão, e também é possível tratar outros tipos de problema, como a ansiedade e o transtorno do espectro autista.
Entenda os 6 benefícios da pet terapia para o emocional do tutor
1) Redução de estresse - O contato com um cachorro e gato faz com que os níveis de cortisol, que é o hormônio do estresse, diminuam.
2) Redução de ansiedade - Brincar com cachorro ou gato eleva os níveis de serotonina e dopamina, hormônios que ajudam a relaxar e diminuir a sensação de ansiedade.
3) Aumento de bem-estar - Conviver com um cachorro e gato deixa qualquer pessoa mais alegre, pois amplifica os hormônios da felicidade (serotonina, dopamina, endorfina e ocitocina).
4) Melhora a socialização - Ter um doguinho ou gatinho desperta um lado mais sociável nas pessoas (mesmo aquelas que têm mais dificuldade de comunicação).
5) Suporte emocional - Os gatos e cachorros de suporte emocional ajudam os pacientes a manterem o equilíbrio e estabilidade.
6) Traz autoconfiança e autoestima - Com um cão ou bichano por perto, as pessoas geralmente se tornam mais seguras de si.
O que é preciso para ter um cachorro terapeuta ou gato terapeuta?
Antes de tudo, é importante que tudo seja previamente discutido com seu médico para maiores orientações. Com esses esclarecimentos, você pode optar por realizar sessões de pet terapia com horários marcados nas clínicas, ou então adquirir um pet. Mas lembre-se que esses animais não são descartáveis e precisam de uma série de cuidados, afinal, eles também são uma vida! O tutor deve estar disposto a arcar com os custos do bichinho - seja com alimentação, consultas veterinárias ou outros itens.
Para ser um cachorro terapeuta ou gato terapeuta, o animal precisa também passar por um treinamento específico e ter um comportamento manso, obediente, carinhoso e sociável. Algumas raças de cachorro que desempenham perfeitamente esse papel são: Golden Retriever, Labrador e Spitz Alemão (Lulu da Pomerânia/ Zwergspitz). No caso dos gatos, as raças Maine Coon, Persa e Ragdoll são as mais indicadas.
Redação: Juliana Melo