A picada de aranha em cachorro representa um problema grave e que pode prejudicar seriamente a saúde do seu amigo de quatro patas. Todo mundo sabe que os cães têm uma curiosidade aguçada e amam explorar diferentes ambientes, então eles ficam mais vulneráveis a picadas de insetos e de animais peçonhentos, como as temidas aranhas. Tudo depende da espécie do aracnídeo: alguns tipos de aranhas são bem perigosas e precisam de muita atenção. Entenda como lidar com um cachorro picado por aranha, como identificar os sintomas e o que fazer de imediato!
Quais os riscos da picada de aranha em cachorro?
Embora a maioria dos aracnídeos não seja perigosa, algumas espécies - como a aranha-marrom, aranha-armadeira e a viúva-negra - são venenosas e e prejudicam a saúde dos caninos. Nesses casos, a picada de aranha em cachorro deve ter atenção redobrada para que o animal receba todos os cuidados necessários e não fique com sequelas graves.
A viúva negra injeta um veneno no corpo do animal que não chega a ser fatal, mas deve ser devidamente tratado com orientação médica. É possível observar a manifestação dos primeiros sintomas clínicos em até 8 horas. Já a picada de aranha-marrom em cachorro é um pouco mais preocupante porque pode necrosar o local afetado, o que causa uma perda considerável do tecido. Por último, o cachorro picado por aranha-armadeira sente uma dor aguda e, dependendo da propagação do veneno pelo seu corpo, o animal pode sofrer com insuficiência cardíaca ou entrar em coma.
Picada de aranha em cachorro: sintomas são variados
Depois que o cachorro é picado por aranha, existem algumas evidências que podem ajudar a identificar o problema. Desde vômitos e diarreia, no caso da viúva-negra, até inchaço e vermelhidão, no caso da aranha-marrom. Separamos os sintomas mais comuns para você ficar atento, de acordo com cada espécie de aranha:
Aranha viúva negra:
• Dor muscular
• Diarreia e vômitos
• Salivação excessiva
• Inquietação
• Taquicardia (batimentos cardíacos acelerados)
• Convulsão
Aranha-marrom:
• Lesão inflamatória no local da picada (pode evoluir para necrose)
• Inchaço
• Vermelhidão
• Febre
• Icterícia
Aranha-armadeira:
• Dor intensa
• Inchaço
• Taquicardia
• Salivação excessiva
• Agitação
• Dificuldade para respirar
Cachorro picado por aranha: o que fazer de imediado?
Apesar de ser uma situação delicada, existem algumas medidas que podem ajudar o cachorro picado por aranha. O primeiro passo é limpar superficialmente a região com água e sabão neutro. Em seguida, você pode aplicar uma compressa de água fria no local para amenizar o impacto da picada. O ideal é manter o doguinho parado o tempo inteiro, limitando seus movimentos, porque isso evita que o veneno se espalhe para outras partes do corpo. Ah, e atenção: nada de tentar remover o veneno por conta própria com cortes e perfurações. Esse tipo de atitude pode prejudicar ainda mais a saúde do seu cão, que vai sentir ainda mais dor.
Mesmo que os primeiros socorros para cachorro ajudem nessas horas, o cachorro precisa ser avaliado por um médico veterinário assim que possível para receber o tratamento mais adequado. Por isso, guarde o máximo de informações possíveis sobre a aranha que picou o cãozinho, como espécie, tamanho e cor. Assim o profissional consegue obter um diagnóstico mais preciso. A administração de medicamentos como anti-histamínicos, corticosteroides, analgésicos normalmente é indicada, mas deve ser prescrita pelo veterinário.
Saiba como prevenir a picada de aranha em cachorro
As aranhas se escondem em vários lugares da casa, então a melhor forma de prevenir uma picada de aranha em cachorro é com a limpeza frequente do ambiente. Lugares de difícil acesso normalmente são os mais propícios para os aracnídeos se alojarem, como atrás da mobília de casa ou em vãos de armário. Às vezes eles acabam entrando em sapatos, então é sempre bom verificar os calçados. Também é importante evitar que o cãozinho tenha contato direto com entulhos ou locais com muito mato (especialmente em viagens). Durante esses passeios, você deve ter ainda mais atenção com o comportamento aventureiro do cachorro.
Redação: Juliana Melo