Cachorro

Quais são as 5 raças de cachorro mais propensas à obesidade canina?

Publicado - 13 Abril 2020 - 18h42

Atualizado - 26 Abril 2024 - 12h07

A aparência de um cachorro obeso pode até ser um motivo de fofura para algumas pessoas, mas a obesidade canina é definitivamente um assunto sério, que pode gerar graves problemas de saúde para o animal. Assim como os seres humanos, um cachorro obeso tem mais riscos de desenvolver problemas cardíacos, diabetes e ter dificuldades nas articulações e quadris. Algumas raças de cachorro são mais propensas a estar acima do peso do que outras. Há cachorros, por exemplo, que são mais ativos e exigem longos passeios para cansá-los, enquanto outros preferem comer e dormir o dia inteiro. Obviamente, os cães mais preguiçosos têm maior probabilidade de estar acima do peso do que aqueles que são mais agitados.

Idade avançada e outras doenças podem levar à obesidade canina

A obesidade em cães também se torna mais comum na velhice, uma vez que o metabolismo dos bichinhos fica mais lento e os níveis de energia caem. Muitos tutores continuam alimentando os animais idosos com a mesma quantidade de comida, mas é preciso ajustar o plano nutricional - com uma ração específica para cães idosos - e de exercícios durante essa fase da vida.

Os cães podem, ainda, ficar obesos por conta de outras doenças, como hipotireoidismo, hiperadreno (doença de Cushing) e insulinoma. A superalimentação, predisposição genética — como a síndrome braquicefálica — e a nutrição inadequada também estão entre os fatores que podem suscitar o ganho de peso nos pets. Veja, a seguir, as 5 raças mais propensas a ter obesidade canina:

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1) Obesidade agrava a braquicefalia do cachorro Pug

 

Cão pug sorrindo com a língua para fora
O Pug já é um cachorro mais cheinho, por isso, o cuidado com a alimentação precisa ser redobrado

 

Apesar dos Pugs já terem naturalmente um corpo mais volumoso, a raça é uma das que mais sofrem com o excesso de peso. O problema agrava particularmente a sua condição preexistente: a síndrome braquicefálica. Com alguns quilos a mais, o Pug (ou qualquer cachorro braquicefálico) pode ficar com a respiração comprometida. A obesidade ainda gera outras consequências e alertas de saúde relacionadas aos pugs, como diabetes, problemas cardíacos, pressão alta, danos na articulações e menor expectativa de vida. As causas de um Pug obeso podem variar de caso a caso, mas muitas vezes estão ligadas ao comportamento dos tutores que desconhecem a importância de uma alimentação regrada e a prática de exercícios.

2) Dachshund: sobrepeso pode comprometer a mobilidade da raça

 

Cão Dachshund branco e preto em pé na grama
A coluna alongada do Dachshund pode ser prejudicada com o ganho de peso

 

Os simpáticos “salsichinhas”, como são popularmente conhecidos os cães da raça Dachshund, podem desenvolver sérios problemas de saúde com a obesidade. Em particular, suas costas desproporcionalmente longas costumam gerar dificuldades estruturais na coluna — e o sobrepeso só agrava essa situação. Além da tensão extra na coluna vertebral, os “salsichas” com quilos a mais podem desenvolver doenças cardíacas, distúrbios metabólicos e enfermidades relacionadas ao sistema respiratório. Com tantas consequências, é extremamente importante que você saiba reconhecer quando seu Dachshund estiver acima do peso e, assim, prepará-lo para uma dieta prescrita pelo veterinário. Como esses bichinhos têm as patas curtinhas, eles não são capazes de se locomover e se exercitar tanto como a maioria das outras raças. Portanto, é bom ficar sempre de olho!

3) Basset Hound: comportamento mais preguiçoso favorece o ganho de peso

 

Cão Basset Hound caminhando em gramado
O Basset Hound precisa de estí­mulos para se manter no peso ideal

 

No passado, por conta da excelente capacidade olfativa, os cachorros da raça Basset Hound foram criados para caçar pequenos animais, como lebres e coelhos. Hoje, menos ativos, eles encontraram seu lugar como animal de estimação da família e um excelente companheiro de sofá. Por conta do apetite e comportamento preguiçoso, o Basset apresenta forte tendência para engordar, o que não é nada saudável para o bichinho. O excesso de quilos pode criar problemas na coluna e nas articulações, já que seu corpo pequeno não consegue suportar esse peso extra. Para ajudar o animal a perder peso, o ideal é aumentar a quantidade de exercícios por semana e consultar um veterinário especialista em nutrição para alterar a seleção de alimentos.

4) O Beagle não dispensa a oportunidade de comer um pouco mais

 

Cão Beagle obeso deitado no sofá
O Beagle gosta mesmo é de comer!

 

Semelhante ao Basset, o Beagle também é um cão que adora comer por natureza. Portanto, não é nenhuma surpresa que ele esteja na lista de raças que têm mais incidência de casos de sobrepeso e obesidade, especialmente quando estão com a idade mais avançada. O excesso de calorias pode comprometer consideravelmente a saúde dos Beagles, a menos que eles sejam incentivados a praticar exercícios regularmente. Controlar a alimentação também é essencial para evitar um cão Beagle obeso. Mesmo que seja difícil resistir ao olhar pidão do bichinho, evite dar restos ou pedaços de comida.

5. Buldogue Inglês é, naturalmente, um cão pouco ativo

 

Dois cães Buldogue Inglês sentados no chão tomando sol
O Buldogue Inglês é aquele cachorro que ama curtir uma preguiça

 

À primeira vista, os Buldogues Ingleses podem parecer um pouco ferozes, mas eles estão longe disso — são leais, amorosos, gentis e muito gulosos. Além do apetite voraz, eles normalmente não gostam de se exercitar e preferem relaxar na caminha ou sofá. Essa condição sedentária, portanto, pode fazer com que os cachorros dessa raça cheguem à obesidade rapidamente. Como os Buldogues são braquicefálicos (raças com focinho curto e achatado), o excesso de peso pode comprometer ainda mais a respiração do animal. Isso pode gerar ou agravar doenças respiratórias graves, como a bronquite. Para determinar se o seu Buldogue Inglês está em forma ou não, a cintura deve estar um pouco mais magra em relação aos quadris. Se você não sentir as costelas, converse com o veterinário do seu pet.

Redação: Guilherme Segal

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