Gato

Roupa cirúrgica para gato ou colar elizabetano: entenda a diferença entre os dois acessórios

Publicado - 17 Agosto 2021 - 14h46

Atualizado - 14 Maio 2024 - 18h49

Você sabe qual a função da roupa pós-cirurgia? Gatos normalmente precisam do acessório para terem uma recuperação mais rápida depois de uma cirurgia como a castração de gato. Isso porque a roupa para gato castrado impede que animal mexa nos pontos, evitando infecções e outros problemas na incisão. Além da roupa cirúrgica, existem outros acessórios com o mesmo objetivo. O colar cirúrgico para gato é um dos mais comuns. Mas você sabe exatamente como eles funcionam? Ou qual dos dois é o mais indicado? Reunimos as principais diferenças entre o colar para gato castrado e a roupa cirúrgica para esclarecer essas e outras dúvidas.

Roupa cirúrgica: gato precisa usar em quais situações?

A roupa cirúrgica para gato é uma vestimenta especial que protege os ferimentos do bichano que está sendo tratado ou em fase de cicatrização. Justamente por isso, é comum que seu uso seja indicado no pós-operatório da castração de gato, quando o animal sente mais vontade de lamber e morder o local. Mas não é apenas após a castração que deve ser usada a roupa pós-cirurgia: gatos que estejam fazendo tratamentos com aplicação de pomadas e medicamentos de uso tópico também devem utilizar a vestimenta. Isso evita que o animal remova o remédio com as patas ou mesmo com a língua. Ainda que a roupa para gato castrado cubra todo o corpo do pet, há uma abertura para que ele consiga fazer suas necessidades sem dificuldades.

Existe uma dúvida comum no uso da roupa cirúrgica gato: quanto tempo usar? Na verdade, é o veterinário quem estipula a duração em cada caso mas, no geral, é utilizada por cerca de dez dias, quando a incisão da cirurgia cicatriza. Outro ponto importante a se levar em conta são as diferenças no uso entre macho e fêmea após castração. A roupa para gato castrado é muito indicada para fêmeas que fizeram a cirurgia, pois cobre exatamente a área do corte, na barriga. Porém, no macho funciona de u jeito diferente. Ao utilizar a roupa cirúrgica, gato macho continua com o corte exposto, pois ele é feito próximo à região do ânus, onde o acessório não chega. Por isso, o colar cirúrgico para gato macho geralmente é o mais indicado.

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Colar para gato castrado: entenda como funciona o acessório

Assim como a roupa cirúrgica, o colar para gato após cirurgia também é uma boa saída para a boa recuperação após intervenções como a castração. Com o uso do colar elizabetano, gato tem o movimento da cabeça limitado, evitando que chegue até a região onde foi feita a incisão e consiga lamber ou morder os pontos. Ou seja: o risco de o animal abrir os pontos da cirurgia ou causar uma infecção no local são bem menores. O colar para gatos após cirurgia também é recomendado em outras situações, como para evitar que o animal mexa em feridas pelo corpo ou remova itens importantes no tratamento de alguma patologia - como sondas ou fraldas, comuns nos casos de infecção urinária em gatos.

Alguns cuidados são necessários ao usar o colar elizabetano. Gato precisa se sentir confortável com o acessório. Para isso, ele deve ter um tamanho adequado que não encoste no bigode do gato, pois as vibrissas são sensíveis e responsáveis pela noção de espaço do animal. 

 

Gato cinza usando colar elizabetano
O colar cirúrgico para gato ajuda na recuperação de diversos problemas de saúde

 

Roupa para gato castrado ou colar elizabetano: qual a diferença entre os dois produtos?

Seja roupa cirúrgica ou colar elizabetano para gato, o objetivo é o mesmo: proteger regiões específicas do corpo do animal e facilitar a recuperação de algum problema de saúde. A diferença está na forma que isso é feito. No caso da roupa para gato castrado, a proteção acontece diretamente no local do ponto. Já no colar para gato castrado, a cabeça do animal é impedida de chegar até o local do ponto, com a restrição de seus movimentos. Algumas questões podem ser levadas em conta na hora de escolher entre o colar e a roupa cirúrgica. Gato macho, como explicado, tem melhores resultados com o colar.

Mas, além da questão envolvendo o sexo do felino, a escolha pode variar de acordo com a personalidade do animal. O colar cirúrgico para gato com temperamento estressado pode gerar incômodo por conta da desorientação que o acessório pode causar. Por isso, nesses casos, a roupa de gato pós-cirúrgica pode ser a melhor opção. Além disso, preço é outro fator que pode influenciar a decisão. O valor do colar para gato castrado varia entre R$10 e R$90, dependendo do material, tamanho e qualidade do produto. Já a roupa cirúrgica para gato pode custar até R$75, com modelos mais baratos em torno dos R$30. Por isso, antes de escolher a roupa cirúrgica ou colar para gato, é importante pesquisar bastante e, se possível, pedir indicações para o veterinário. 

Seu gato não anda com roupa cirúrgica? Veja algumas dicas de adaptação

Cuidar de gato é como cuidar de um filho e, por isso, queremos sempre garantir o melhor. Assim, é normal ter algumas dúvidas sobre a adaptação do animal à roupa cirúrgica ou colar elizabetano. Gatos normalmente estranham qualquer coisa diferente no corpo. Mas, com o tempo, se acostuma. Se você comprou uma roupa cirúrgica para gato, como fazer com que ele se sinta confortável? Antes de tudo, é necessário escolher uma opção de tamanho adequado, que fique justa, mas sem prender demais o animal. Além disso, é preciso vestir o acessório da maneira certa. Uma dica de como colocar roupa cirúrgica em gato de forma confortável e eficiente, é ter bastante calma para não deixar o pet agitado. Quando isso acontece, ele pode se mexer muito, dificultando o processo.

A maioria dos modelos vêm com zíper, sendo assim mais tranquilo vestir o animal. Se você reparar que o gato não anda com roupa cirúrgica, fique atento a possíveis problemas. Primeiro, verifique se a vestimenta está justa ou larga demais, dificultando seus movimentos e causando problemas de locomoção. Caso esse não seja o problema, verifique se os pontos estão machucados ou inflamados. Em caso de alguma alteração, leve o pet ao veterinário. 

Redação: Úrsula Gomes e Maria Luísa Pimenta

Publicada originalmente em: 19/08/2020

Atualizada em: 17/08/2021

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