Prevenção e tratamentos

Sarna em cachorro: os 6 gatilhos mais comuns da doença e como oferecer mais bem-estar ao seu pet

Publicado - 08 Julho 2025 - 15h00

Atualizado - 08 Julho 2025 - 15h51

Foto de Adriana Douglas - Redatora

Adriana Douglas / Redatora

Jornalista formada desde 2010 pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, sou especialista na cobertura de temas diversos, que vão de saúde a estilo de vida, passando pelo universo pet em muitas ocasiões. Os animais, inclusive, são uma das minhas grandes paixões na vida, sendo que um sonho meu é abrir um santuário de animais junto com meu irmão veterinário, onde eu possa cuidar e dar muito carinho a todo tipo de bicho.

Sou uma gateira assumida: meu primeiro gatinho, Nano, chegou em casa quando eu tinha uns 5 anos de idade. Ele foi um gato cheio de personalidade, todo branco, de olhos amarelos, que viveu quase 18 anos. Depois, vieram outros três: Neno (“sialata” muito amoroso e bonzinho), Nino (dengoso, mas meio nervosinho) e Nina (uma gata tricolor medrosa, que adora dormir dentro dos armários).

Em 2018, uma gatinha de rua resolveu “adotar” a família do meu marido e passou a morar com meus sogros. Chamada Tigrinha (por causa do seu pelo), ela é de longe a gata mais amorosa, mansa e dengosa que existe. Essa gatinha, que nasceu com o rabinho curto, teve duas ninhadas de gatinhos conosco. Dos 9 filhotes, acabei ficando com dois: Milk (um macho preto e branco rajado peludão) e Shake (uma fêmea tricolor com “luvinhas” brancas). São meus “Pururucos”, meus filhos mansinhos e dengosos.

Eu poderia passar horas falando sobre gatos e toda espécie de bicho (também já resgatei uma calopsita na rua, que virou pet do meu irmão). E é por isso mesmo que é uma grande satisfação ser colaboradora do Patas da Casa!

• Filme com animal preferido: “A Dama e o Vagabundo”
• Uma raça de cachorro: Labrador
• Uma raça de gato: Vira-lata
• A curiosidade favorita sobre cachorros: Os filhotes de cachorro normalmente choram porque sentem saudade da mãe e dos seus irmãos.
• A curiosidade favorita sobre gatos: Os gatos afofam as cobertas e os humanos por uma lembrança do que faziam quando filhotes durante a amamentação.
• Sobre o que mais gosta de escrever no universo pet: Raças de gatos e cachorros
• Um aprendizado: Os animais são excelentes companhias e parceiros fiéis para toda a vida!
• Nome de pet favorito: Meleca

Quando um cão começa a se coçar sem parar, arrastar o corpo no chão ou apresentar falhas no pelo, muitos tutores pensam logo em pulgas ou alergias. Mas existe uma outra causa bastante comum por trás desses sintomas: a sarna em cachorro. Provocada por ácaros que se instalam na pele do animal, essa doença dermatológica é mais frequente do que parece, e pode afetar pets de todas as idades, raças e tamanhos.

O problema é que, além do incômodo físico, a sarna pode afetar a saúde emocional do cachorro, comprometer o sistema imunológico e até representar riscos para as pessoas que convivem com o cão infectado. É isso mesmo: alguns tipos de sarna canina podem afetar os humanos! Portanto, identificar os gatilhos da doença e saber como tratar sarna em cachorro é fundamental para garantir uma recuperação adequada, sem problemas maiores.

O que é a sarna em cachorro?

A sarna é uma doença de pele causada por diferentes espécies de ácaros, que se alimentam da pele do animal ou se reproduzem nela. Existem alguns tipos principais, como a sarna sarcóptica, que é altamente contagiosa, causa coceira intensa e pode ser transmitida para humanos; a sarna demodécica, que geralmente não é contagiosa e aparece por predisposição genética ou baixa imunidade; e a sarna otodécica (também conhecida como sarna de ouvido), mais comum em filhotes e cães de orelhas caídas.

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Os sintomas variam conforme o tipo de sarna em cachorro, mas alguns sinais bastante frequentes são coceira constante, vermelhidão, descamação da pele, crostas, feridas e queda de pelos localizada. Em casos mais graves, pode haver mau cheiro, espessamento da pele e até alterações comportamentais, como irritabilidade ou apatia. Ao notar esses sintomas, o ideal é procurar o veterinário o quanto antes para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento.

Por ser uma das doenças de cachorro na pele mais comuns, a sarna deixa muita gente preocupada não só pelo incômodo que causa nos animais, mas também pelo risco de ser transmitida para as pessoas. Afinal, a sarna de cachorro pega em humano, porém isso só vale para o tipo sarcóptico (que é considerado uma zoonose).

Quando isso acontece, os sintomas incluem coceira intensa, bolhas e vermelhidão na pele. A boa notícia é que, em humanos, ela costuma ser autolimitada e desaparece quando o pet é tratado. Ainda assim, é fundamental evitar o contato direto com o animal infectado até que ele esteja 100% recuperado.

6 gatilhos mais comuns da sarna em cachorro

Nem todo mundo imagina, mas a sarna em cachorro pode ter origens variadas e, muitas vezes, ela está relacionada a fatores do ambiente, da saúde ou até do comportamento do animal. Conhecer esses gatilhos é o primeiro passo para prevenir novos surtos e garantir que seu cão fique livre do incômodo e dos riscos associados à doença. Veja quais são eles:

1) Baixa imunidade: quando o sistema imunológico do pet está enfraquecido — por estresse, má alimentação ou outras doenças —, ele se torna mais vulnerável à ação dos ácaros.

Cachorro caramelo com ferimento próximo ao rabo
Coceira intensa, vermelhidão e queda de pelos são sintomas comuns da sarna em cachorro

2) Contato com animais infectados: essa é uma das formas mais comuns de contágio, principalmente em locais com grande circulação de animais, como parques, pet shops ou canis.

3) Falta de higiene e cuidados com o ambiente: camas sujas, cobertores sem lavar, potes contaminados… tudo isso pode favorecer a presença de ácaros e a proliferação da sarna em cachorro.

4) Predisposição genética: algumas raças, como Shar-Pei, Bulldog Inglês e Pug, têm mais tendência a desenvolver sarna demodécica, que está ligada à genética.

5) Estresse constante: mudanças na rotina, solidão, ruídos altos e até brigas entre pets da casa aumentam o estresse do animal, o que também pode enfraquecer a imunidade e abrir portas para doenças como a sarna.

6) Desnutrição ou dieta pobre: uma alimentação fraca em nutrientes compromete as defesas do organismo e pode favorecer o aparecimento de sarna, além de dificultar a recuperação.

Sarna em cachorro: como tratar e ajudar seu pet a se recuperar

Caso seu cachorro apresente algum sintoma associado à sarna canina, a primeira coisa que você deve fazer é levá-lo para uma consulta com o médico veterinário. Nunca utilize qualquer medicamento por conta própria para tratar a doença. A automedicação sem orientação de um profissional pode piorar o quadro.

O tratamento da sarna em cachorro deve ser feito sempre com acompanhamento veterinário, pois varia conforme o tipo e o grau de avanço da doença. De forma geral, é indicado o uso de remédio para sarna em cachorro (medicamentos tópicos e orais), banhos terapêuticos com produtos indicados pelo especialista, e isolamento temporário, para evitar o contágio para outros animais e humanos.

Além disso, recomenda-se uma alimentação reforçada e nutritiva para fortalecer o sistema imunológico canino e uma boa higienização do ambiente — camas, cobertas e objetos do pet devem ser desinfetados com frequência, tanto durante o período ativo da doença quanto na rotina diária do cão.

Como prevenir a sarna canina e garantir mais bem-estar ao seu cão

Sabendo como tratar sarna em cachorro e os gatilhos que favorecem o surgimento da doença, é essencial conhecer também as melhores formas de prevenir essa enfermidade — já que a sarna de cachorro pega em humano e a prevenção evita que isso aconteça. De acordo com especialistas, as estratégias para impedir o surgimento da sarna são:

  • Manter a vacinação e a vermifugação do seu pet em dia
  • Dar banhos regulares, com produtos adequados
  • Manter o ambiente sempre bem limpo e arejado
  • Evitar contato com animais desconhecidos
  • Investir em uma alimentação balanceada e rica em nutrientes
  • Levar seu pet ao veterinário ao primeiro sinal de coceira ou alteração de pele

A sarna em cachorro não é apenas uma doença de pele: é um alerta de que o pet precisa de cuidados físicos e emocionais. Com atenção e carinho, seu cachorro pode se recuperar completamente — e o melhor: com mais qualidade de vida no dia a dia!

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