A tosa de cachorro pode ser muito importante para algumas raças, principalmente aquelas que têm pelagem mais longa. Poodle, Shih Tzu, Yorkshire, entre outros, são cachorros que demandam uma atenção maior em relação ao pelo. A tosa, em conjunto com a escovação frequente, ajuda muito esses bichinhos: elimina pelos mortos, nós e fios embaraçados. Além disso, melhora bastante o bem-estar dos cachorro, já que o pelo muito longo pode causar desconforto e até atrapalhar a visão.
Que tal aprender quais são os principais tipos de tosa para cachorros? Depois disso, vai ficar bem mais fácil escolher uma tosa específica para a raça do seu pet.
Tipos mais comuns de tosa para cachorros
Tosa Bebê - diminui a pelagem do cachorro até atingir o tamanho de um filhote. A tosa bebê é recomendada para cães com os pelos longos;
Tosa de Máquina - é realizada com uma máquina, cujas lâminas vão depender do tamanho do pelo e do objetivo desejado. Vale lembrar que a ferramenta é diferente daquela usada em humanos;
Tosa de Tesoura – processo demorado em que utiliza-se somente a tesoura, recomendado para cachorrinhos que tenham alergia à máquina ou ficam estressados com o barulho;
Tosa Higiênica - pode ser realizada em todos os animais. A tosa higiênica consiste em realizar a limpeza das principais regiões, como as genitálias, patas e, em alguns casos, barriga.
Tosa Leão - muito popular entre algumas raças, a tosa leão consiste em deixar a pelagem mais comprida no torso, na cauda e nas patinhas.
Tosas específicas para cada raça: conheça as mais comuns!
Agora que você já aprendeu quais são os principais tipos de tosa, só falta escolher o modelo preferido para o seu bichinho. O Patas da Casa separou algumas sugestões de cortes que fazem sucesso com determinadas raças. Veja e se inspire:
Shih Tzu – essa raça possui a pelagem bem volumosa e é a coisa mais linda do mundo! Às vezes, os fios são tão longos que chegam a dar a impressão de que o dog está flutuando. Para evitar o acúmulo de sujeira e diminuir o calor, os donos desses cãezinhos costumam optar pela tosa bebê. Mas, você também pode encontrar um Shih Tzu andando por aí com a tosa longa, mantendo os pelos compridos, porém aparados. Outras alternativas são a tosa japonesa, que mistura penteados com inspirações orientais, e a tosa com coques, rabos ou tranças.
Yorkshire – a pelagem longa é uma das mais conhecidas da raça. Para alcançar o efeito tão adorado nos concursos de beleza, o Yorkshire tem que passar por alguns processos: escovação, cortes e hidratação do pelo. Se a sua intenção não é participar de nenhuma disputa, a tosa bebê e a tosa oriental também são ótimas pedidas.
Lhasa Apso – a tosa de tesoura deixa a pelagem o mais natural possível. Outra tosa bastante comum para o Lhasa Apso é a tosa higiênica, que foca em três partes do cachorro: patas, barriga e regiões íntimas.
Schnauzer – nada mais gracinha que um Schnauzer adepto da tosa carneirinho! O corte deixa toda a pelagem curta, com exceção da cauda e da cabeça. Como o nome já diz, seu cãozinho fica parecendo um carneiro.
Poodle – os tipos mais comuns são a tosa bebê e o corte kennel, que deixa os pelos ainda mais curtos. O topete, as orelhas e a ponta do rabo, porém, são uma exceção. Nessas partes, os pelos lembram a aparência de um pompom, causando um efeito clássico dos Poodles. A tosa pompom (ou leão) também é uma ótima opção, principalmente quando a ideia é participar de concursos com o seu pet.
Como tosar cachorro: cuidados importantes!
A indicação dos especialistas é que a tosa seja introduzida assim que o animal passar por todo o ciclo de vacinas. Ou seja, idealmente, lá para os cinco ou seis meses de idade. Outro fator de relevância é o tipo de pelagem do cachorro, que pode ser longo, médio ou curto. Embora a tosa esteja diretamente associada à higiene do animal, o efeito estético também costuma ser bastante bem-vindo pelos donos.
Em geral, o gosto pessoal dos tutores fala mais alto na hora de escolher um corte. Mas é muito importante entender as necessidades de cada raça e identificar qual é a tosa mais apropriada para o seu amiguinho.
Redação: Dóris Marinho